terça-feira, 18 de julho de 2023

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Rede de Transportes em 2023

sexta-feira, 5 de maio de 2023

Supervia

Especialistas veem falta de transparência em crise dos trens no Rio

04/05/2023 - Agência Brasil

Empresa anunciou que vai entregar concessão da Supervia

Por Léo Rodrigues

A rotina diária de milhares de passageiros está em jogo diante da decisão da empresa Gumi de entregar a concessão da Supervia, sistema de trens urbanos da região metropolitana do Rio de Janeiro. Apesar da desistência anunciada na semana passada, sob alegação de dificuldades financeiras vivenciadas desde o início da pandemia de covid-19, ainda não se sabe até quando a atual concessionária estará à frente do serviço.

Especialistas ouvidos pela Agência Brasil acham que a falta de transparência em torno da gestão do serviço público dificulta uma análise mais precisa. No entanto, consideram que a má qualidade do serviço tem peso na crise, que não pode ser relacionada integralmente à pandemia de covid-19. Ao mesmo tempo, acreditam que a situação pode ser uma oportunidade para rever problemas antigos e dar um passo em direção a um serviço mais satisfatório.

"Como era antes da pandemia? As estações estavam em boa condição? Você já ouviu falar de um trem que não chega na hora prevista? Ou que a viagem não tem exatamente aquela duração programada? O sistema é ruim há muito tempo. Todos os dias de manhã eu acompanho o notíciario no rádio. Tem sempre um problema em algum ramal. Então, não pode chegar e dizer que o problema está na pandemia. Você já tinha antes um péssimo serviço", avalia Ronaldo Balassiano, professor aposentado do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).

Apesar dos balanços financeiros divulgados pela Supervia em seu site, ele avalia que as informações disponibilizadas não são suficientes para compreender o quanto o serviço de má qualidade repercute nas receitas e despesas. Seria difícil saber hoje, por exemplo, quantos passageiros que poderiam usar o trem preferem outros meios de transporte ou se há gastos associados a uma manutenção precária.

Para Leandro da Rocha Vaz, professor do Departamento de Construção Civil e Transportes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), os recorrentes relatos de superlotação de composições tornam questionável o discurso de redução de passageiros, uma vez que nem a demanda atual nos horários de pico seria atendida de forma satisfatória. "O que a gente percebe é que está faltando mais viagens", diz. Segundo ele, um dos principais desafios desse tipo de serviço é manter o funcionamento de forma regular. "As paralisações constantes afetam o fluxo de passageiros e geram impactos financeiros", acrescenta.

No ano passado, problemas foram listados em um levantamento produzido pela Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp), autarquia ligada ao governo fluminense que fiscaliza concessões de transporte ferroviário, rodoviário e aquaviário no estado. Na comparação com o período pré-pandemia, estavam sendo realizadas 69% a menos de viagens expressas. A própria Agetransp tem aplicado multas à Supervia por descumprimento de contrato, inclusive por falta de investimentos previstos.

A busca por soluções para problemas como superlotação de vagões, atrasos e aumento no tempo de duração das viagens vinha sendo pauta de encontros entre a Supervia e o estado. A notícia da entrega da concessão pela empresa Gumi se tornou pública por meio do governador Cláudio Castro, após mais uma reunião, ocorrida na última quinta-feira (27). Na ocasião, ele prometeu uma transição tranquila, sem interrupção dos serviços, e avaliou que o atual modelo de concessão não funciona. “Vamos partir para um novo modelo de concessão que atenda aos anseios e respeite o direito da população”, acrescentou.

Modelo de concessão

A Supervia atende 12 dos 22 municípios da região metropolitana do Rio. São 104 estações e 270 quilômetros de trilhos, divididos em cinco ramais e três extensões, pelos quais se deslocam principalmente moradores da zona norte da capital e de cidades da Baixada Fluminense. Leandro disse esperar que um novo contrato de concessão dê ao Poder Público instrumentos eficazes para fiscalizar e exigir o cumprimento das metas e obrigações estipuladas. Balassiano defende que um novo modelo de concessão precisa ser desenvolvido repensando a ação do estado.

"O poder concedente, que no caso dos transportes urbanos é o estado ou o município, é quem deve dizer o que que quer e como quer. E temos visto concessões que só privilegiam o operador. E quando o operador não faz o que deveria ser feito, o poder concedente não tem como resolver o problema".

De acordo com o professor, o gerenciamento do sistema de trens urbanos, mesmo sendo uma concessão estadual, deveria contar com uma estrutura administrativa com a participação de representantes dos municípios. Na sua opinião, o enfrentamento dos desafios depende do engajamento e da distribuição de responsabilidades entre todos os interessados.

"A coisa mais importante na mobilidade é o gerenciamento da mobilidade. Não se pode tratar cada modal isoladamente. Até por isso precisa ter o envolvimento de todos. Esse trem tem que estar integrado com o ônibus de cada cidade, com o metrô, com o BRT". Segundo ele, não falta capacidade técnica para melhorar o serviço. "Nós temos técnicos, tanto na Secretaria de Estado de Transportes quanto na prefeitura do Rio, que são altamente qualificados. Há muitas pessoas que trabalham lá que passaram pela UFRJ. Fizeram mestrado e doutorado", acrescenta.

Ele lembra que há questões de segurança que também exigem mobilização coletiva. Os constantes roubos de cabo têm sido citados de forma recorrente pela Supervia como fator que afeta o funcionamento do serviço e causa prejuízo. Apesar de reconhecer responsabilidades do Poder Público, Balassiano considera que a empresa precisa estar melhor preparada para defender seu patrimônio.

Histórico

A operação dos trens urbanos da região metropolitana do Rio foi concedida à iniciativa privada em 1998. Na época, o Consórcio Bolsa 2000, que assumiu o controle do sistema por 25 anos ao vencer o leilão com proposta de R$ 279,7 milhões, criou a Supervia Trens Urbanos S.A.

Em 2010, o Grupo Odebrecht assumiu 61% do controle acionário da empresa e negociou com o governo estadual a renovação da concessão. Foi assinado um aditivo estendendo o contrato até 2043, com o compromisso de investimentos de R$ 1,2 bilhão em melhorias para atender à demanda de passageiros esperada com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

Enquanto enfrentava denúncias de corrupção, o Grupo Odebrecht se desfez em 2018 de maior parte das suas ações. Foi quando a Supervia foi assumida pela empresa Gumi, subsidiária do grupo japonês Mitsui, que passou a responder por 88,67% do controle acionário.

A Supervia alega que transportava, em média, 600 mil passageiros e que suas operações foram drasticamente afetadas pela pandemia. Mesmo com o fim da crise sanitária, teria havido apenas uma recuperação parcial, o que não seria suficiente para custear a manutenção das operações. Em 2021, ainda durante a pandemia, foi aceito pela Justiça um pedido de recuperação judicial apresentado pela Supervia. Suas dívidas estavam estimadas em R$ 1,2 bilhão. Por meio da recuperação judicial, empresas que se encontram em dificuldades financeiras conseguem paralisar eventuais penhoras e bloqueios em suas contas e ganham prazo para negociação com os credores.

Em agosto do ano passado, a concessionária alegava estar transportando cerca de 350 mil passageiros por dia e obteve do governo estadual uma compensação financeira. Por meio de aditivo contratual, foi acertado ressarcimento emergencial no valor de R$ 251,2 milhões.

Problema crônico

Balassiano observa que o Rio de Janeiro acumula problemas crônicos associados ao transporte. O sucateamento do serviço de ônibus do sistema BRT levou a prefeitura da capital a realizar uma intervenção no ano passado. O Grupo CCR, que opera o serviço das barcas que fazem a travessia da Baía da Guanabara, já ameaçou devolver a concessão algumas vezes. O Aeroporto do Galeão também passa por uma crise que tem gerado discussões para aumentar do número de voos.

"É preciso levar a mobilidade um pouco mais a sério. É fundamental para o desenvolvimento da cidade. Uma melhor mobilidade urbana vai proporcionar melhor comércio, melhor indústria. A pessoa chega descansada para trabalhar se viajou sentada no ônibus ou no trem. Se ela sabe quanto tempo vai levar a viagem, ela sabe que horas precisa sair de casa. Ela vai trabalhar muito melhor. Não chegam atrasadas, cansadas, mal-humoradas", afirma.

Ele vê com bons olhos as medidas adotadas em relação ao BRT. Após a intervenção, a prefeitura conseguiu um acordo com as empresas: todos os ônibus seriam monitorados em tempo real, e o município faria um repasse adicional desde que a operação esteja ocorrendo na frequência contratada e da maneira correta.

Para Balassiano, subsídios podem ser usados desde que o contrato esteja equilibrado e se comprove a necessidade. "Muitas vezes falta clareza. O contrato prevê 200 viagens em determinado corredor, o operador faz só 100 e fica por isso mesmo".


quinta-feira, 27 de abril de 2023

Concessão

Empresa japonesa que controla SuperVia entrega concessão de trens ao estado

27/04/2023 - O Globo

Mitsui enviou ofício à Secretaria estadual de Transportes comunicando que não tem mais interesse em atuar na malha viária

Por Luiz Ernesto Magalhães

A direção da Mitsui — empresa japonesa que controla a SuperVia — se reúne, no início da tarde desta quinta-feira, com o governador Cláudio Castro para oficializar que quer devolver a concessão da empresa. Na tarde desta quarta-feira, organização entregou um ofício à Secretaria estadual de Transportes comunicando que não tem mais interesse em operar na malha viária do Rio. O GLOBO apurou que o impasse envolve o cumprimento, pelos japoneses, de investimentos na melhoria de seu sistema previstos em um dos aditivos ao contrato, alegando que haveria um desequilíbrio econômico-financeiro.

Desde 2019, o controle acionário da concessionária é da Mitsui, controlada pelo grupo japonês Gumi. Assim como acontece atualmente com o Grupo CCR, a saída da SuperVia de operação não será imediata. Isso porque os contratos de concessão não permitem uma descontinuidade dos serviços públicos.

O contrato atual da empresa venceria em outubro deste ano. Em 2010, um aditivo prorrogou essa concessão até 2043. Mas esse aumento do prazo estava condicionado a uma série de investimentos que o estado entende que não foram honrados. Procurada, a SuperVia afirmou que não comentará o assinto. O Governo do Estado não se manifestou.

A Mitsui resolveu entregar a concessão no momento em que negociava com o estado um décimo-terceiro aditivo do contrato. O documento iria prever mais investimentos da concessionária para melhorar os serviços . Hoje, o sistema transporta 350 mil passageiros por dia. Antes da pandemia, a média transportada chegava a 600 mil/dia.

Trens já transportaram 1,2 milhão de passageiros por dia

A crise na operação dos trens ocorre em um sistema que já transportou 1,2 milhão de passageiros por dia nos anos 1980. O engenheiro Marcus Quintella, diretor da FGV Transportes, observa que uma série de fatores levou ao cenário que fez a Mitsui tomar a iniciativa de devolver a concessão:

— Existe um problema sério de segurança pública em vários trechos da via, inclusive com furtos de cabos. E com o passar dos anos os problemas se acumularam. Os investimentos prometidos quando houve a concessão só foram parcialmente realizados, principalmente na sinalização da via. Mas não em outros serviços. Se não fossem esses problemas mesmo com os efeitos do passado da (pandemia de) Covid-19, a SuperVia poderia estar carregando a mesma quantidade de passageiros.

Ele diz que o impasse nos trens é um desdobramento justamente dos impactos que a pandemia causou na economia do estado. E que deixou a operação de outras concessões em desequilíbrio. Quintella lembra, por exemplo, que a operadora Changi Airport discute se devolve ou não a concessão do Aeroporto Internacional Tom Jobim - Galeão.

O especialista acrescenta que há uma série de questões que terão que ser discutidas a partir de agora. Entre elas se o estado pretende realizar uma nova concessão ou assumir a operação direta do sistema.

— Há muitas dúvidas. Quem herdaria os passivos trabalhistas? O desafio é encontrar uma solução que preserve os usuários — afirma.

O futuro da concessão será tema, nesta quinta-feira, de uma reunião do Fórum de Mobilidade Urbana, ONG que estuda as questões de mobilidade no Rio.

— Uma das questões que o estado deve analisar é ampliar a concessão de subsídios para o sistema funcionar. Assim como Saúde e Educação, o transporte é algo essencial. A operação hoje do sistema de trens é deficitária — pontua o engenheiro Licínio Machado Rogério, coordenador do Fórum de Mobilidade.

Ele observa que o impasse com os japoneses ironicamente ocorre a poucos dias da comemoração do Dia do Ferroviário, no próximo domingo.


terça-feira, 21 de março de 2023

Subsídio

Governador Cláudio Castro implementa Tarifa Social ferroviária: 'Estado do Rio zela pela população'

06/01/2023  - Governo do Rio de Janeiro

Para manter o valor da passagem dos trens em R$ 5 durante o ano de 2023, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, vai implementar, via decreto, a Tarifa Social ferroviária, ainda em janeiro. A medida valerá para todos os passageiros habilitados no Bilhete Único Intermunicipal, a exemplo do que já ocorre no transporte aquaviário.

Assim, o governo do estado vai subsidiar a diferença de R$ 2,40 para que o valor da passagem permaneça em R$ 5, uma vez que a Agetransp homologou, em 20 de dezembro de 2022, a revisão para R$ 7,40.

- A maior parte dos usuários dos trens não tem condições financeiras de arcar com o reajuste, mesmo que previsto anualmente. O governo do estado honra os contratos, mas também zela pela população. Por isso, vou implementar a Tarifa Social como proteção aos que mais precisam do transporte público – afirmou Cláudio Castro.

A implementação da Tarifa Social já estava prevista no Regime de Recuperação Fiscal e na Lei Orçamentária de 2022, como política pública de redução do impacto do aumento tarifário à população. O reajuste passará a valer a partir de fevereiro.


terça-feira, 20 de setembro de 2022

Estrada de Ferro Therezopolis

Histórico

Em 5 de julho de 1890 foi fundada no Rio de Janeiro a Companhia Estrada de Ferro Therezopolis, com capital de 12 mil contos de réis.

Texto - Memoria da Estrada de Ferro de Theresopolis





segunda-feira, 20 de junho de 2022

Melhorias

Linha Expressa no ramal Santa Cruz será retomada

20/06/2022 - Band Rio

Por Felipe de Moura*

A decisão foi anunciada pelo presidente da SuperVia, na CPI dos trens

A linha expressa no ramal Santa Cruz dos vai ser retomada no dia 11 de julho. O anúncio foi feito pelo presidente da SuperVia, Antônio Carlos Sanches, durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (ALERJ) que investiga problemas e denúncias relacionadas ao modal.

A CPI dos trens fazia pressão pela volta do serviço e a retomada do mesmo era um dos principais objetivos da comissão.

De acordo com o cronograma da concessionária, a partir do próximo dia 11 de julho, três composições vão sair entre às 04h10 e 04h50, horário de pico matutino. Já a partir do dia 25, este horário vai ser estendido das 4h às 8h, sendo que também vai ocorrer serviço das 17h às 20h30.

Durante a audiência, o presidente da SuperVia afirmou ainda que a partir de primeiro de agosto a grade dos trens vai ser normalizada, com o serviço retornando como era antes da pandemia.

“Por quê esse cronograma e não volta de uma vez? Todos sabem que ainda temos o problema de furto de cabo. Toda vez que ocorre um problema desse, nós temos que fazer licenciamento, que é via rádio, e retirar alguns trens do trecho. Se nós colocarmos o expresso agora, e tivermos algum problema desse, o expresso deixa de ser expresso. Ele vai, inclusive, aumentar o tempo de percurso”, disse Antônio Sanches.

Antônio Carlos Sanches afirmou ainda que a empresa só tem caixa até o final de agosto e que o sistema pode entrar em colapso.

Questionado pelo deputado Luiz Paulo (PSD) sobre uma possível melhora do sistema com a volta da linha expressa de Santa Cruz, o presidente da SuperVia alegou que a retomada impacta toda a rede de trens.

“O intervalo entre os trens diminui. Porque não é só na nos ramais de Santa Cruz e Japeri, acaba impactando toda a rede. Então, tem intervalos, dependendo do trecho, que vai estar em torno de oito minutos, sete minutos, até menos. Então existe uma diminuição de intervalo, é uma melhoria geral em termos de redução de tempo. Não só de viagem, mas de redução do intervalo entre os trens”, complementou Antônio Sanches.

O deputado Waldeck Carneiro (PSB), relator da CPI, encerrou as perguntas ao presidente da concessionária questionando se “a SuperVia está animada para operar o serviço por mais 26 anos”, já que a concessão foi prorrogada até 2048.

“A SuperVia está motivada, mas temos que resolver as questões do fluxo de caixa e de investimentos. Se a SuperVia tiver os recursos para melhorar a operação, melhorar o número de passageiros, a gente consegue transformar a companhia. Mas sem esses recursos, fica difícil melhorar o nível de serviço, melhorar a infraestrutura e seguir adiante”, falou o presidente da concessionária.

*Estagiário sob supervisão de Natashi Franco




segunda-feira, 6 de junho de 2022

Metroleve

Governo deve investir R$ 1,74 bi em novo sistema de transporte na Baixada

02/06/2022 - Band.com

Band.com – O Governo do Rio deve investir cerca de R$ 1,74 bilhão no novo sistema de transporte de passageiros sobre trilhos na Baixada Fluminense. O valor, no entanto, pode passar por alterações. A implantação do Metroleve foi o tema da primeira audiência pública da fase de mobilidade do Programa de Redesenvolvimento Urbano Integrado da Baixada. Realizado de forma on-line nesta quarta-feira (1º), o encontro apresentou mais detalhes sobre o projeto, que segue em desenvolvimento.

O modal deve ter 23 km de extensão, passando pelas cidades de Nova Iguaçu, Belford Roxo, Mesquita e São João de Meriti até o bairro da Pavuna, na Zona Norte do Rio, onde deve ocorrer a integração com os sistemas de trem e metrô.

Ao todo, seriam 20 estações, funcionando de 5h até 00h e com cada veículo transportando 420 passageiros em média. A estimativa é que sejam necessários oito trens circulando simultaneamente. O projeto também prevê construções e reformas específicas ao longo de bairros e cidades que compõem o chamado eixo Santa Rita-Pavuna.

Segundo o assessor especial da Secretaria de Estado de Casa Civil, Riley Rodrigues, a nova infraestrutura não deve interferir no funcionamento de outros sistemas já existentes.

O diretor de Planejamento e Projetos do Instituto Rio Metrópole, Mauricio Knoploch, explicou que a proposta segue diretrizes orçamentárias.

De acordo com o Governo do Rio, Metroleve foi estudado em dois períodos e o projeto conceitual prevê o uso da faixa de domínio da ferrovia de carga. Durante o prazo da consulta, que vai até o dia 21 de junho, interessados podem acessar as informações e enviar comentários e sugestões.

A previsão é de que, no segundo semestre, seja lançada a licitação, que vai contemplar a elaboração do projeto executivo, execução de obras, fornecimento e implantação dos sistemas fixos e móveis. O valor da proposta não vai poder superar o orçamento da administração pública.

Uma nova audiência pública vai ser realizada no próximo dia 7.