quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Chineses apresentam menor preço para compra de 60 novos trens urbanos

29/02/2012 - Jornal do Brasil

Composições serão equipadas com ar condicionado, painéis de informações de LED, comunicação direta entre o trem e o Centro de Controle, câmeras de monitoramento interno, bagageiros, e TVS de plasma

A Secretaria de Estado de Transportes encerrou nesta segunda-feira (27/02) o processo de entrega de propostas para a licitação de mais 60 trens para o sistema  ferroviário urbano do Grande Rio. Os chineses do consórcio CMC-CNR-CRC apresentaram o menor preço de venda, R$ 543,171,084.49, ficando à frente de outros quatro concorrentes. Desta forma, cada trem novo sairá por pouco mais de R$ 9 milhões, valor cerca de 6% mais barato que o da licitação de 2009. O grupo é o mesmo que venceu a licitação das 30 composições compradas pelo Governo do Estado em 2009 e que já começaram a ser entregues para testes de operação nos ramais da SuperVia.

Para encerrar o processo e anunciar o vencedor, a comissão responsável tem um prazo de aproximadamente 30 dias para analisar todo o conteúdo técnico das propostas. Os 60 novos trens serão adquiridos por meio de financiamento já aprovado pelo Banco Mundial. A partir da assinatura do contrato com a empresa vencedora, a expectativa é de que os trens comecem a ser entregues em 18 meses. Até 2015, todos estarão em operação, o que vai permitir uma grande renovação no sistema, já que a idade média da frota operada pela SuperVia passará dos atuais 35 anos para 16 anos.

– Todas as composições serão equipadas com ar condicionado, painéis de informações de LED, comunicação direta entre o trem e o Centro de Controle, câmeras de monitoramento interno, bagageiros, televisores de plasma. Os novos trens serão responsáveis por um novo padrão de operação do sistema ferroviário, com intervalos muito menores, proporcionando mais agilidade e conforto às viagens da população fluminense – afirma o secretário de Estado de Transportes, Julio Lopes.

Também foram habilitadas para a concorrência dos 60 trens as empresas Consortium MPE-CSR, Hyundai Rotem Company, Alstom Brasil Energia e Transporte e CAF.

Supervia vende nome de estação

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29/02/2012 - Folha de São Paulo

Iniciada no ano passado, a estratégia engatinha. Três das 98 estações ferroviárias foram adotadas

Estratégia de marketing ainda pouco explorada no país, a venda de "naming rights" começa a ser usada no Rio pela Supervia, concessionária do serviço de trens.

A venda de "naming rights" é a negociação do direito de dar o nome ao equipamento. A empresa paga à concessionária para "adotar" uma estação de trem, podendo acoplar o seu nome a ela e usufruir de contrapartidas.

Os valores das vendas não foram revelados, mas apresentação para possível adoção da estação Engenho de Dentro -acesso ao estádio Engenhão- aponta custo anual de R$ 3,6 milhões. O local seria um dos mais valorizados da malha ferroviária metropolitana.

"Ali tem jogo o ano inteiro, além de grandes shows", afirma o diretor de Novos Negócios da Supervia, Carlos Henrique Sant'Anna.

Estações do teleférico do Complexo do Alemão foram as primeiras "vendidas" pela Supervia. As gôndolas que transportam moradores e turistas foram pintadas de vermelho, com o logotipo da Kibon. As estações ganharam pontos de venda da marca.

A iniciativa ajudou a Supervia a ampliar a arrecadação obtida com outros itens além da venda de passagens. Os novos negócios, que representavam 2,5% do faturamento em 2010, alcançarão cerca de 12% em 2012, segundo estimativa da empresa.

Iniciada no ano passado, a estratégia engatinha. Três das 98 estações ferroviárias foram adotadas -por TIM, West Shopping e Universidade Gama Filho-, além das duas do teleférico do Alemão (Kibon e Natura). Sant'Anna diz que há outras dez empresas interessadas em estações.

Para Márcia Ballariny, especialista de gestão de marcas da ESPM-RJ, ao atuar na rede ferroviária, as empresas se aproximam da classe C, que corresponde a 62% dos clientes da Supervia.

A TIM, que desde 2010 tem pontos de venda e anúncios na rede ferroviária, decidiu ampliar a relação com o consumidor ao adotar a estação de Bonsucesso e agora planeja um espaço de interatividade, com rede Wi-Fi para clientes, entre outros serviços.

"A participação da TIM era muito baixa entre usuários de trem. Triplicamos. O projeto [de "naming rights"] é uma forma de ampliar essa interação", diz o diretor comercial da TIM, Fernando Mota.

Críticas

Recentes contratempos enfrentados pela Supervia despertaram a desconfiança de investidores. Temem associar-se a imagens de trens parados ou de confusões em estações -no início do mês, passageiros insatisfeitos com um trem defeituoso promoveram um quebra-quebra.

"Estamos numa melhoria constante, tendendo para a excelência. Mas o povo ainda não recebeu tudo", diz Sant'Anna, referindo-se a investimentos da Supervia que prometem reduzir o tempo de espera pelo transporte.

A nova modalidade de negócio prevê até a construção de novas estações com o nome da empresa investidora.

"Empreendimento novo próximo da ferrovia pode precisar de uma estação. Feito o cálculo operacional, para ver se é possível outra parada, pode sair uma estação com o nome da empresa", afirma.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Justiça aplica R$ 300 mil de multa à SuperVia

24/02/2012 - O Dia Online

Por meio de nota, a SuperVia informa que prestará todos os esclarecimentos para a Justiça com o objetivo de elucidar os pontos abordados e irá utilizar os recursos legais cabíveis

Rio -  A multa para danos causados aos usuários dos serviços de trens foi aumentada de R$ 100 mil para R$ 300 mil, conforme decisão divulgada nesta quinta-feira pelo Tribunal de Justiça do Rio. A decisão liminar tomada pela juíza Maria Isabel Paes Gonçalves, da 6º Vara Empresarial, fala que a multa anterior, afixada em outubro de 2009, não surtiu solução aos problemas técnicos que vêm colocando em risco a população e tampouco respeito à decisão judicial.

"Após transcorridos quase três anos convenci-me de que a situação existente, expondo a sérios riscos os usuários do serviço, impõe a majoração (aumento) da multa arbitrada", explicou a magistrada.

O Ministério Público, autor da ação coletiva, havia solicitado também o afastamento do diretor-presidente da SuperVia, mas o pedido ainda não foi apreciado pela magistrada.

Segundo a juíza Maria Isabel, a liminar com aumento da multa já está valendo desde o dia 15 de fevereiro, quando a SuperVia foi intimada. Para que a punição seja efetivada é preciso que o MP comprove a situação de pane e a empresa tenha direito à defesa.

Por meio de nota, a SuperVia informa que prestará todos os esclarecimentos para a Justiça com o objetivo de elucidar os pontos abordados e irá utilizar os recursos legais cabíveis. A concessionária reforça que atua rigorosamente dentro da legislação e acata todas as decisões judiciais.

Melhorias até 2014

Ainda de acordo com o texto, a empresa se diz surpresa com recentes ações do MP, tendo em vista que, após seguidas reuniões com o promotor Carlos Andresano, já estavam acertadas as bases para a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). O documento previa investimentos e compromissos a curto, médio e longo prazos, com o objetivo de promover melhorias na operação, dentro de um cronograma pré-estabelecido, para o serviço de transporte ferroviário. A retirada dos 49 trens de circulação está prevista no programa de investimentos da SuperVia e será concluída até 2014, quando toda frota será renovada e terá redução de idade média de 35 para 16 anos.

Atualmente a SuperVia negocia compra de 30 trens novos, antecipando um investimento de R$ 500 milhões que deveria ser realizado apenas a partir de 2016, segundo contrato de concessão. O Governo do Estado vai adquirir mais 90 composições, dos quais 30 já foram compradas na China. Até o final do primeiro semestre, os passageiros da SuperVia contarão com oito dos 30 novos trens chineses e com outros nove trens modernizados em oficinas no Rio de Janeiro, que fazem parte da atual frota. As 73 composições a serem modernizadas serão equipadas com ar condicionado e com novos equipamentos mecânicos. A revitalização inclui ainda a recuperação de bancos, tapetes de borracha, pinturas, luminárias, vedação de janelas e portas. Trata-se de investimento de R$ 230 milhões.

Todos estes aportes fazem parte de uma parceria entre a SuperVia e o Governo do Estado para investir R$ 2,4 bilhões no aprimoramento do sistema ferroviário do Rio de Janeiro.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Secretário diz que sistema de trens do RJ é 'deficiente'

10/02/2012 - O Globo

O secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, admitiu na tarde desta quinta-feira que o serviço de trens ainda é deficiente no Rio e que a população enfrentará problemas nos trens pelos próximos dois anos - prazo em que devem acontecer algumas melhorias, como a compra de novas composições e obras nas estações. Ele pediu desculpas à população pelos transtornos ocorridos nos ramais ferroviários na Zona Norte na manhã desta quinta-feira. Um trem com defeito parou nas imediações da estação Sampaio e provocou um efeito cascata nas outras três linhas, causando caos e quebra-quebra entre passageiros e policiais.

- Quero me desculpar em nome do governo. Mas, ao assumirmos o sistema, ele transportava metade dos passageiros de hoje e tinha apenas dez trens com ar-condicionado. A sinalização era extremamente precária. Hoje temos 40 trens com ar, um novo centro de controle e transportamos 550 mil passageiros por dia - afirmou Júlio Lopes. - O serviço ainda é deficiente e não é o que queremos prestar. Temos vulnerabilidades, como os trens que precisam ser aposentados. Estamos trocando o pneu do carro com o veículo andando.

O presidente da Supervia, Carlos José Cunha, também pediu desculpas à população. Ele disse que uma série de atos de vandalismo prejudicaram o conserto do trem defeituoso que parou nas imediações da estação de Sampaio. Segundo ele, diversos homens invadiram a locomotiva e atrapalharam o serviço do técnico enviado para prestar o primeiro atendimento, e o conserto não pôde ser feito. Uma válvula elétrica do sistema de freios de emergências do trem teria apresentado defeito, o que fez com que os freios de emergência travassem, e o trem parasse.

Ainda de acordo com a empresa, o maquinista começou a checagem do problema e acionou o pronto-atendimento da SuperVia. Segundo o presidente da empresa, o defeito era simples, e o defeito poderia ter sido resolvido em cinco minutos. Cerca de 80 mil pessoas foram atingidas pelo problema - a média de passageiros que a SuperVia transporta durante o período de 7h às 8h30m.

- Tivemos um evento que não gostaríamos de ter e ver. Não é esse o resultado do esforço que temos feito para transformar a SuperVia numa empresa de qualidade - disse Cunha.

O presidente da SuperVia disse ainda que o trem defeituoso é da série 400, os mais antigos da empresa, com 50 anos de vida útil. A empresa ainda tem 49 desses equipamentos em operação:

- Eles sofrem manutenção constante e forte, mas não resistem. O problema vai acabar à medida que os trens novos forem chegando e substituindo os velhos.

A SuperVia mostrou imagens do circuito interno das câmeras de segurança em que as salas operacionais de várias estações são invadidas durante os protestos. Em uma delas, na estação de Madureira, um equipamento de comunicação da estação com o Centro de Controle da empresa é roubado por um homem ainda não identificado.

- Infelizmente ainda temos esses casos, que, para nós, são muito penosos. Não estamos aqui para prometer nada. Já estamos fazendo tudo o que prometemos - disse o presidente da SuperVia sobre os investimentos que têm sido feitos nos ramais ferroviários.

Júlio Lopes afirmou que quatro dos 34 trens chineses comprados pelo estado já chegaram ao Rio. Mas as composições ainda não foram colocadas em operação, uma vez que precisam ser homologadas.

A SuperVia apresentou um cronograma de todos os acontecimentos ocorridos nesta quinta-feira. O trem com prefixo UP304 inciou a viagem às 5h31m na estação de Queimados e apresentou defeito às 6h57m nas imediações da estação de Sampaio. O técnico que faria o conserto chegou ao local às 7h08m, mas o trabalho foi interrompido por manifestantes.

Ainda de acordo com a SuperVia, o problema inicial acabou gerando um efeito cascata nos outros três ramais da empresa. Às 7h12m os passageiros forçaram a abertura das portas, saindo logo em seguida em direção à linha férrea. Eles invadiram as outras três linhas, fazendo com que os trens tivessem que parar, a fim de evitar atropelamentos. As outras composições precisaram parar na estação mais próxima, causando insatisfação por parte de passageiros que estavam nas estações aguardando a viagem. A locomotiva de reboque do trem que apresentou defeitos foi chamada às 7h37m, mas o movimento só foi feito às 8h20m, devido à confusão.

A locomotiva, acordo com o presidente da SuperVia, foi invadida por vândalos, que obrigaram o maquinista a levar o trem para a Central, fugindo do destino antes programado, a estação São Francisco Xavier. A composição chegou apenas às 8h40m na Central.

- A locomotiva foi invadida. Não foi uma movimentação normal. As equipes policiais precisaram abrir caminho na linha do trem para que a locomotiva seguisse lentamente. Ela iria para a São Francisco Xavier, mas acabou indo para a Central. O reparo era simples, e o trem poderia seguir viagem. Os nossos passageiros foram os maiores prejudicados - afirmou Cunha.

Metrô publica seu 1º Relatório de Sustentabilidade

10/02/2012 - Metrô SP

O Metrô de São Paulo disponibilizou seu primeiro Relatório de Sustentabilidade. Lançado no final do ano de 2011, apresenta as ações realizadas ao longo de 2010 e os principais indicadores sociais, ambientais e econômicos gerados pelas atividades do Metrô, que conta atualmente com 74,3 km de extensão e 164 trens em sua frota.

Foi elaborado com base na metodologia internacional da Global Reporting Initiative – GRI, organização que estabelece diretrizes e indicadores de desempenho para a elaboração de relatórios de sustentabilidade. Esse é o padrão mais difundido entre as grandes corporações mundiais.

Um importante destaque do relatório, que está disponível no site www.metro.sp.gov.br, é a contribuição do Metrô para a redução das mudanças climáticas, emitindo quase 30 vezes menos gases de efeito estufa do que um automóvel para transportar um passageiro pela distância de um quilômetro.

Os benefícios apresentados para a saúde também são significativos. A estimativa de redução da concentração de poluentes atmosféricos - especialmente partículas inaláveis – em determinados períodos do ano, chega a 75% devido à operação do sistema metroviário. A redução da poluição associada à mortalidade evitada resulta em uma economia estimada de US$ 36 a 50 milhões/ano com saúde pública.

O relatório também mostra o cuidado com o patrimônio arqueológico, histórico e cultural, que é previamente identificado, prospectado e monitorado sempre em conformidade legal. Como exemplo, a descoberta de antigos trilhos de bonde que ligavam a região de Santo Amaro à Sé, entre 1913 e 1968. A equipe de escavação também encontrou peças de louça e outros utensílios deixados ali provavelmente entre os séculos XVIII e XIX.

A publicação do Relatório de Sustentabilidade terá periodicidade anual e a conclusão do próximo, tendo como objeto de análise o ano de 2011, está prevista para o próximo mês de julho.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dívida da Supervia por trens velhos chega a R$ 15,6 milhões

11/02/2012 - O Dia Online

Decisão judicial determinou multa diária de R$ 100 mil por uso de equipamentos ultrapassados pela SuperVia

Rio -  Decisão judicial de 2009, em ação movida pelo Ministério Público Estadual, determina pagamento pela SuperVia de multa de R$ 100 mil por dia por não retirar de circulação 49 composições que não oferecem condições de trafegar. Foi um desses trens que sofreu pane nesta quinta-feira, entre as estações do Engenho Dentro e Sampaio, dando origem a quebra-quebra em cinco plataformas de embarque.

Segundo o promotor Carlos Andresano Moreira, da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor, a dívida já chega a R$ 15,6 milhões. A concessionária informou que a decisão foi cancelada em 1ª instância, mas o MP sustenta que a liminar está mantida.

Enquanto isso, os problemas continuam. Nesta sexta-feira, um dia após depredação de estações, nova pane em locomotiva, no ramal de Guapimirim, gerou atrasos e cancelamento de viagens. “É um escárnio e um deboche com a população”, criticou o promotor, que pediu na ação civil pública o pagamento de R$ 1 milhão por danos morais causados a milhares de trabalhadores.

Segundo ele, usuários que se sentiram lesados com as sucessivas panes nos trens da SuperVia devem ir à Justiça, por meio da Defensoria Pública, para cobrar indenização por danos morais e materiais.

Nesta sexta-feira, a SuperVia ainda calculava o prejuízo causado pelo vandalismo nas estações, que inclui 80 mil embarques não realizados (R$ 232 mil), quiosque depredado, caixa eletrônico queimado, cinco catracas arrancadas do chão, duas TVs, lixeiras e vidros das bilheterias quebrados, cinco bancadas das bilheterias arrancadas, e duas câmeras da agência roubadas.

Na 4ª DP (Central), foram registradas dez ocorrências de lesão corporal e uma de furto. As pessoas acusadas de lesão corporal prestaram depoimento na delegacia e foram liberadas. O preso por furto pagou fiança de um salário mínimo e também foi liberado. Por conta da greve da polícia, vândalos flagrados por câmeras não foram identificados.

Panes já fazem parte da rotina

Problemas com os trens já fazem parte da rotina dos passageiros que frequentam os vagões da SuperVia. O despachante Roberto Guedes Lima, 30 anos, mora em Madureira e utiliza o trem todos os dias para ir ao trabalho no Centro. “Na segunda, fui obrigado a saltar do trem perto da estação de São Francisco no meio do trilho. Esperei 40 minutos pelo próximo”, lembrou Roberto.

A técnica de enfermagem, Carla de Souza, 41 anos, presenciou a confusão de quinta-feira em Deodoro. “Mudam o itinerário sem avisar, quebra o trem no meio do caminho e fazem o que querem. É uma falta de respeito com os passageiros. Eu fiquei duas horas dentro do trem naquele calor porque não tinha como sair, era muita gente. É lamentável o que a gente passa”, critica.

Novos trens do Rio começarão a operar até setembro

10/02/2012 - Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro informou hoje (9) que  30 novos trens chineses, com ar condicionado, comprados pelo governo fluminense, começarão a operar até setembro deste ano. A informação foi divulgada por meio de nota, depois que o defeito em um trem na manhã de hoje provocou tumulto e confronto entre passageiros e policiais.

Segundo o governo do estado, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões na compra de 120 trens, na reforma de 73 e na melhoria das 98 estações ferroviárias. De acordo com a secretaria, já foi aberta a licitação para a compra de mais 60 trens.

Sobre a manifestação de passageiros hoje, a secretaria informou que “repudia todo e qualquer ato de depredação de patrimônio público, o que impede um melhor serviço à população do Rio de Janeiro”. Entre os passageiros que circularam pelas estações hoje, muitos criticavam a qualidade do serviço dos trens urbanos fluminenses.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Novo adiamento dos trens para a SuperVia

02/02/2012 - Revista Ferroviária

O governo do Estado do Rio de Janeiro adiou pela segunda vez a licitação para a aquisição de 60 trens para a SuperVia. A entrega das propostas estava marcada para esta quinta-feira (02/02) e foi adiada para 27 de fevereiro, data não confirmada.

A licitação internacional foi lançada no final de outubro, seguindo as normas do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e sem preferência pela produção nacional, uma reivindicação que a indústria brasileira fez ao governo (Rio lança edital sem preferência para nacionais).

No dia 26 de janeiro deste ano, o BIRD anunciou a aprovação do crédito de U$S 600 milhões para a aquisição dos trens.

A Revista Ferroviária entrou em contato com a secretaria dos Transportes e até a publicação desta reportagem não obteve retorno sobre o adiamento.s