domingo, 28 de outubro de 2012

Governo carioca quer triplicar uso de trem, metrô e BRT

25/10/2012 - O Globo

A possibilidade de o Rio chegar a 2017 com uma proporção de 424 veículos por quilômetro de via disponível deverá ser reduzida nos próximos anos, segundo cálculos da prefeitura. Conforme mostrou O GLOBO na primeira reportagem "Nós do Trânsito", iniciada domingo passado, a entrada de novos carros em circulação pode tornar a situação semelhante ao que acontece hoje na congestionada cidade de São Paulo. Para reduzir esse risco, o município e o governo do estado trabalham com a meta de ampliar, até 2016, de 18% (1,1 milhão) para 63% (3,8 milhões) o percentual de viagens diárias por meio de transporte de alta capacidade (BRT, metrô e trem).

— O trânsito do Rio está ruim? Está, mas não está como São Paulo, e não deverá ficar como lá porque estamos investindo pesado em transporte de alta capacidade que deve atrair muitos usuários — diz o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

Entre as obras previstas ou em andamento, o secretário cita a ampliação da oferta no sistema sobre trilhos (mais trens e a nova Linha 4 do metrô), de responsabilidade do governo do estado, e a implantação dos 4 corredores exclusivos para ônibus, os BRTs (Transoeste, já em operação; Transcarioca e Transolímpico, ambos em obras; e Transbrasil, a ser licitado). No total, serão 150km de BRT que deverão transportar juntos cerca de 1,3 milhão de passageiros por dia.

A aposta no sistema de alta capacidade não impede que o município tome, no futuro, outras medidas para reduzir os congestionamentos. O prefeito Eduardo Paes não descarta, por exemplo, a adoção do rodízio de placas, como é feito em São Paulo. Ele garante, no entanto, que não adotará essa medida até que se observe o impacto dos novos sistemas. Mas há a possibilidade de que alguma medida seja aplicada durante os Jogos Olímpicos.

— O rodízio e o pedágio pressupõem que você tenha uma alternativa. Mas, em algum momento, alguém vai ter que fazer. Pode ser que seja eu; pode ser que seja o meu sucessor. Tudo isso está dentro de um contexto. Hoje não dá para chegar para o carioca e dizer: vou implantar pedágio ou rodízio e você vai de "buzum" para o Centro para trabalhar, porque é um horror. Não farei isso agora. Temos que ter o sistema funcionando para ver qual será a reação. Se você tiver as pessoas aderindo ao transporte de alta capacidade tranquilamente, não precisa forçar o rodízio. Se não tiver essa adesão, precisa forçar.


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sábado, 27 de outubro de 2012

Acesso difícil e insegurança afastam torcedores do Estádio do Engenhão

13/10/2012 - O Globo

A quatro anos dos Jogos Olímpicos, o estádio ainda não caiu nas graças dos cariocas

Formigueiro humano. Torcedores se aglomeram na ala leste do estádio: ruas estreitas são um dos problemas no entorno do Engenhão Laura Marques/11-09-2011 / O Globo
RIO - Muito antes do juiz apitar o início do jogo, torcedores de times cariocas travam uma disputa com a paciência até colocar os pés no Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão. O local recebe as principais partidas de futebol do Rio desde que o Maracanã entrou em reforma, em 2010. Quem opta pelo transporte coletivo se depara com ônibus e trens lotados, além da longa espera para embarcar. O resultado é que, em média, apenas 15% dos torcedores usam o serviço da SuperVia a cada jogo. Grande parte privilegia o automóvel, apesar da falta de estacionamento, dos engarrafamentos e das interdições de ruas do entorno. A quatro anos dos Jogos Olímpicos, o estádio que receberá provas de atletismo ainda não caiu nas graças dos cariocas que acabam, muitas vezes, assistindo às partidas pela TV.

É o caso dos torcedores do Fluminense, que, mesmo na liderança do Campeonato Brasileiro, vão em pequeno número ao estádio: a média é de 9.258 pagantes por jogo. As dificuldades, porém, não impedem o flamenguista Marcio Oeiras, que mora no Maracanã, de ir ao Engenhão. Por um tempo, ele testou os meios de chegar ao local e concluiu que o carro é a melhor opção:

Estaciono a 20 minutos do estádio e vou a pé para o Engenhão. Tudo para não ficar preso no trânsito na saída.

Pesquisa da Federação de Futebol do do Rio apontou a violência como o principal motivo de ausência no Engenhão. Para driblar a insegurança, Marcio deixa a camisa do time no armário.

Diante de tantas dúvidas e reclamações dos torcedores, a jornalista Cristina Dissat criou um guia do estádio. No blog Fim de Jogo, há dicas de acesso ao Engenhão. O manual detalha quais torcedores costumam usar as quatro entradas e traz orientações aos marinheiros de primeira viagem: lembra, por exemplo, que não existe zona mista no estádio e que a Rua Doutor Padilha é fechada duas horas antes da partida.

A principal reclamação refere-se ao preço abusivo dos ingressos e aos horários dos jogos. A grande massa não tem condições de pagar R$ 40 por um ingresso. A sinalização no caminho do estádio também precisa melhorar. A minha equipe já se deparou com traficantes ao usar um caminho alternativo, para fugir do congestionamento na Rua Vinte e Quatro de Maio diz Cristina, que vê potenciais futuros no Engenhão. Acredito que, com a reabertura do Maracanã, ele vai se tornar uma importante praça para grandes shows musicais e competições de atletismo.

Moradores também se queixam

Os moradores do entorno relatam dificuldades para chegar em casa em dia de jogo. A Rua José dos Reis, onde mora Alfredo da Silva Cunha se tornou um canteiro de obras. A prefeitura implanta 3,7 km de redes de drenagem em vias do entorno do estádio para evitar alagamentos. A previsão para o fim das intervenções é de junho de 2013, quando o Maracanã já deve estar reaberto.

Nós, moradores, só ficamos com o ônus. As ruas são estreitas e não dão vazão para todos os torcedores. Os guardas passam multando e rebocando, mesmo os carros de moradores reclamou Alfredo.

Outra obra da prefeitura está em fase final: um viaduto religando a Rua da Abolição à Avenida Dom Helder Câmara. O trecho já deve ser inaugurado este mês. O viaduto terá uma saída para a Linha Amarela (sentido Barra), que ficará pronta até o fim do ano.


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SuperVia renova malha ferroviária

08/10/2012 - O Dia

A SuperVia anunciou que um lote de 1.850 toneladas de novos trilhos que serão substituídos chegará dos Estados Unidos. O valor do investimento em renovação de trilhos em 2012 é de R$ 10 milhões.

Segundo a concessionária, até o final do ano, terão sido adquiridos um total de três mil toneladas de novos trilhos, que serão transformados em 53,5 km de via férrea. O cronograma de reforma da malha ferroviária do Rio prevê, para os próximos três anos, a substituição de outros 200 km de trilhos e também a troca de 100 mil dormentes.n





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Mais dois trens chineses entram em circulação no Rio

10/10/2012 - Jornal do Brasil

As novas composições se juntam às 24 que já atendem os usuários dos ramais Deodoro, Belford Roxo e Santa Cruz.

Mais duas composições da frota de 30 trens chineses comprados pelo Governo do Estado para modernizar o sistema ferroviário fluminense entram em circulação hoje, beneficiando mais de 150 mil passageiros por dia. As novas composições se juntam às 24 que já atendem os usuários dos ramais Deodoro, Belford Roxo e Santa Cruz.

Depois da renovação da frota com os 30 trens, o governo estadual colocará em circulação mais 60 veículos vindos também da China.

Com capacidade para 1,2 mil pessoas por dia, os trens são equipados com o que há de mais moderno no setor ferroviário do estado. Ar-condicionado, painéis de LED, bagageiros, câmeras de monitoramento interno e sistema de comunicação e sinalização.


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Supervia e Governo RJ fecham acordo para obras

10/10/2012 - O Dia

A SuperVia e o governo do estado fecharam um acordo para obras que permitirão o aumento na velocidade dos trens: decidiram acabar com as passagens de nível que cortam as ferrovias da Região Metropolitana do Rio. Os trabalhos incluirão a troca de quase todos os muros e cercas em torno dos trilhos e a construção de cinco viadutos e de 28 passarelas.

A inexistência de acessos sobre os cruzamentos faz com que, em alguns trechos da ferrovia, os trens, para evitar tragédias, sejam obrigados a circular com velocidade em torno de 10 km/h.

Acidentes

As obras também darão mais segurança para passageiros, motoristas e pedestres. No último dia 3, houve um acidente entre um caminhão e um trem numa passagem de nível em São João de Meriti. No local, circulam cerca de cinco mil pessoas por dia.

Origem da grana

Para fazer as mudanças, o governo investirá cerca de R$ 200 milhões do financiamento do Banco Mundial destinado à compra de trens. Como as composições custaram menos que o previsto, a sobra será usada na melhoria do sistema.


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Linhas férreas ganharão viadutos e passarelas

11/10/2012 - O Globo, Renata Leite

Estado aproveitará empréstimo de R$ 200 milhões do Bird para investir em obras que reduzam acidentes

Parte dos cruzamentos de ruas e avenidas com a linha férrea - as chamadas passagens de nível - está com os dias contados. Segundo a SuperVia, eles serão substituídos por viadutos, como noticiou na quarta-feira Fernando Molica em sua coluna no jornal "O Dia". As passagens de nível foram cenário de, em média, mais de dois acidentes por mês desde o início de 2011. Só este ano foram registrados 25, de acordo com a SuperVia.
A concessionária ficará responsável por elaborar os projetos das obras, e a verba necessária será repassada parcial ou integralmente pelo governo do estado. Os investimentos, que devem ficar em torno de R$ 200 milhões, serão oriundos de um empréstimo do Banco Mundial para a compra de novos trens e a reforma de antigos.
Como as composições foram adquiridas a um preço mais baixo do que o previsto, a sobra será utilizada na nova empreitada. Os primeiros viadutos serão construídos na Pavuna e em Campos Elíseos (Duque de Caxias).
Projeto prevê passarelas
Também serão erguidas passarelas para pedestres, pois este ano já foram contabilizados 16 atropelamentos nos trilhos. A previsão inicial é que sejam construídos ou reformados cinco viadutos e 28 passarelas. Além disso, os muros que margeiam a linha férrea passarão por reforma, para impedir que pedestres tenham acesso aos trilhos. A expectativa é que o projeto seja concluído até o fim de 2013.
Atualmente, a concessionária contabiliza aproximadamente 50 passagens de nível clandestinas, por onde circulam dezenas de veículos por dia. Há ainda 39 cruzamentos oficiais, sinalizados de acordo com as exigências da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Além de dar mais segurança a passageiros, motoristas e pedestres, as intervenções visam a um aumento na velocidade dos trens nas regiões onde hoje há passagens de nível.
Linha férrea será isolada
Em nota, o diretor de Operações da SuperVia, João Gouveia, informou que, "em diversos trechos, os maquinistas são obrigados a reduzir a velocidade dos trens e a atrasar a circulação por causa de invasão da linha férrea, principalmente em passagens de nível não autorizadas". Por isso, "a SuperVia considera indispensável o isolamento completo da área restrita à circulação de trens".
No último dia 3, 11 pessoas, entre elas duas grávidas, ficaram levemente feridas numa batida entre um caminhão e um trem do ramal de Belford Roxo. O acidente aconteceu por volta das 6h30m, numa passagem de nível próxima à estação da Pavuna. A circulação do ramal ficou interrompida no trecho até as 9h.


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Supervia quer movimentar R$ 1,6 bi no Rio de Janeiro

22/10/2012 - Agência Estado

A Supervia, consórcio liderado pela Odebrecht Transport e que explora o sistema ferroviário no Estado do Rio de Janeiro, pretende movimentar R$ 1,6 bilhão na venda e cessão de direito de uso de terrenos, além de parcerias para a construção de empreendimentos imobiliários ao longo de ferrovias na região metropolitana do Rio de Janeiro. "O montante de R$ 1,6 bilhão é o que estimamos inicialmente. Mas espero que movimente até mais. O mercado é que vai dizer se (o negócio) vale mais", disse o presidente da Supervia, Carlos José Cunha.


Segundo a concessionária, metade desse montante será gerada pelo projeto de modernização e ampliação da Central do Brasil. Estão previstas a ampliação da estação visando uma capacidade maior de circulação de passageiros, a construção de um centro comercial de dois andares sobre os trilhos e a conversão em hotel de um prédio ao lado da edificação principal. "O projeto da Central será feito de qualquer forma, com ou sem parceria. É a nossa prioridade, já está em execução", afirmou Cunha.

Também há planos de construir shoppings integrados às estações de Caxias e Nilópolis, além de ampliar as instalações comerciais sobre a estação de Madureira. Foram feitos ainda projetos para terrenos em Belford Roxo e Bonsucesso, entre outros. "Os tipos de contrato (que serão feitos) ainda estão em aberto. As empresas podem comprar direito de uso ou propor sociedade para implementar um empreendimento em algum terreno", contou o executivo. A Supervia defende que há potencial ainda não desenvolvido para empreendimentos em Campo Grande, Pavuna, São João de Meriti, Méier, Bangu e Santa Cruz.

O consórcio afirma que os terrenos apresentados estão legalizados e com aproveitamento aéreo liberado. Porém, Cunha explicou que as áreas disponíveis pertencem à Supervia em regime de concessão, com direito de exploração por 36 anos. Depois disso, passam para o Estado, assim como as benfeitorias. "Qualquer empreendimento deverá ter como premissa os 36 anos de concessão futura. Mas pela nossa experiência e pelo que se tem visto no mercado internacional esse prazo é absolutamente suficiente para que se faça a amortização do investimento e que se tenha atratividade para esse investimento", disse o secretário de Transportes do Estado do Rio, Julio Lopes.

Os números foram apresentados nesta segunda-feira a representantes do setor de construção, como José Conde Caldas, da Concal Construtora e presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-Rio). A intenção era convencer o empresariado de que a modernização da rede ferroviária empreendida pela concessionária apresenta boas oportunidades de negócios no subúrbio e na baixada fluminense. "Algumas regiões eram ótimas para empreendimentos imobiliários, mas não que aconteciam porque para morar em Bangu a pessoa levava horas para ir trabalhar", lembrou Caldas.

A Supervia prevê investimentos de R$ 2,4 bilhões nos próximos quatro anos para modernização e aquisição de trens, além da recuperação da malha ferroviária e estações. Os recursos vêm de financiamentos do Banco Mundial (R$ 1,2 bilhão) e BNDES (R$ 900 milhões), além de investimentos da própria companhia (R$ 300 milhões). A meta é aumentar o número diário de passageiros transportados, dos 600 mil atuais para 1,5 milhão até 2016. Para tanto, a concessionária espera diminuir o intervalo entre os trens. Em alguns ramais, como Deodoro, a espera deve cair de 6 minutos para 3 minutos, enquanto em Japeri deve diminuir de 30 para 12 minutos.

O Estado comprou 30 trens chineses, dos quais 26 já estão em operação, e assina o contrato de aquisição de outros 60 trens da China na próxima quarta-feira (24). A expectativa é de que as novas composições comecem a ser entregues em um prazo de 18 meses. A Supervia comprará ainda outros 30 trens, que já estão em negociação, aguardando aprovação dos acionistas. A Odebrecht Transport possui uma fatia de 60% da Supervia, enquanto os 40% restantes pertencem a fundos de investimentos. O contrato de concessão com o Estado vale até 2048.


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Governo do Rio assina contrato de mais 60 trens chineses

22/10/2012 - O Globo

O governo do estado assina nesta quarta-feira o contrato para compra de mais 60 trens referentes à licitação vencida pelo consórcio chinês CMC, CNR, CRC. As composições custaram, ao todo, 306,5 milhões de dólares (R$ 543 milhões). Os primeiros carros desta leva, segundo a Secretaria estadual de Transporte, começam a chegar daqui a 18 meses. Em 2009, o governo já comprara 30 trens do mesmo consórcio, após processo licitatório. A secretaria informou que cada trem desse novo contrato custou 18,58% mais barato do que cada um dos adquiridos em 2009.Desses 30 trens já adquiridos, 26 já estão em operação, e quatro vão entrar, no máximo, daqui a um mês, segundo a SuperVia. A entidade calcula que, até 2014, haverá uma frota de 191 trens, todos com ar-condicionado. Atualmente, a frota é de 163, mas há 49 com mais de 50 anos de existência. Estes serão todos substituídos, assegura a secretaria, até a Copa do Mundo. Hoje, a idade média dos trens é de 30 anos; em 2014, será de 16 anos.

Pelo contrato de concessão, a SuperVia terá de investir na aquisição de mais 30 novos trens. Mas a assessoria de imprensa da concessionária não informou de quanto será o investimento e quando os trens chegarão.

As informações — que projetam uma melhora do sistema ferroviário no estado, inclusive com a diminuição dos intervalos entre os trens —foram apresentadas nesta segunda-feira a representantes do mercado imobiliário pelo secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, e pelo presidente da SuperVia, Carlos José Cunha. Eles querem disponibilizar áreas no entorno das estações e da linha férrea, a fim de incentivar novas construções e, por consequência, adensar os bairros por onde passa a linha férrea, na capital e na Região Metropolitana.

Presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário, José Conde Caldas afirmou que o mercado deve responder positivamente à oferta do governo do estado.

— Em áreas como Méier, Santa Cruz, Bangu e Campo Grande, o grande problema é o transporte. Com a chegada de novos trens, reforma das estações e melhora na operação do sistema, esses lugares passam a ser atraentes ao investimento de moradias para a classe C, pois, com o transporte sobre trilhos desenvolvido, eles ficam mais próximas de seus centros de trabalho — disse Conde Caldas.

O principal investimento em estação é na Central do Brasil. Carlos José Cunha disse que nela está prevista a construção de um shopping. Ele informou que, entre as condições impostas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), está a restauração completa do prédio da Central do Brasil. De acordo com a assessoria de imprensa do Iphan, o projeto do shopping na Central ainda não chegou à entidade, e a SuperVia ainda não apresentou um projeto que abranja não só as dependências utilizadas pela própria SuperVia como também as dependências ocupadas pela Polícia Civil no prédio da Central do Brasil.


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Júlio Lopes confirma fábrica de trens em Deodoro

25/10/2012 - O Dia/RF

O Rio vai construir uma fábrica de trens para atender à demanda de toda a América Latina. A notícia, antecipada pela coluna 'Informe do DIA' em abril de 2011, foi confirmada ontem pelo secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, durante a assinatura da compra de mais 60 composições chinesas com ar-condicionado, que vão integrar a frota da SuperVia a partir de julho de 2014. A concessionária está negociando parceria com empresas internacionais para erguer a fábrica em Deodoro, na Zona Oeste.

"As negociações ainda estão sob sigilo, mas no máximo em 30 dias a população terá uma bela surpresa", garantiu o presidente da SuperVia, Carlos Cunha, adiantando que a fábrica ocupará área da própria empresa, de 220 mil m².

"Nossa intenção é de que a primeira produção seja de 30 trens que planejávamos comprar depois de 2016. Vamos antecipar a fabricação no Rio", comentou. Júlio Lopes ressaltou que os investimentos serão "na casa das centenas de milhões de dólares".

Em setembro, o presidente mundial da Alstom Transport, Henri Poupart-Lafarge, confirmou à Revista Ferroviária que a empresa fez um acordo com o governo do Estado do Rio de Janeiro para construir uma segunda fábrica de material rodante no Rio, em Deodoro, além da que tem na Lapa, em São Paulo. Na ocasião, Poupart-Lafarge disse que o início da construção iria depender da Alstom obter a encomenda dos 30 trens que a SuperVia deve adquirir por conta própria, depois dos 60 que o Estado comprou da chinesa CNR. A unidade ficaria nas instalações da antiga fábrica de vagões CCC, ao lado das oficinas da SuperVia, em Deodoro.

Na solenidade de assinatura do contrato dos 60 trens, no Palácio Guanabara, empresários chineses demonstraram otimismo. "Somos países emergentes, parceiros, e com os mesmos desafios", disse Wang Xusheng, presidente da CMC, uma das três empresas que integram o consórcio que fabricou os 60 trens.

Metrô: estações fechadas

Logo depois do Carnaval de 2013, a estação do metrô General Osório, em Ipanema, será fechada por dez meses para as obras da Linha 4 (Barra-Zona Sul). A estação Cantagalo, em Copacabana, também ficará fechada, mas só por 15 dias, pela mesma razão.


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Rio terá fábrica de trens em Deodoro

25/10/2012 - O Dia Online

Indústria é fruto de parceria com chineses em terreno da SuperVia

Por Francisco Edson Alves

Rio - O Rio vai construir uma fábrica de trens para atender à demanda de toda a América Latina. A notícia, antecipada pela coluna 'Informe do DIA' em abril de 2011, foi confirmada ontem pelo secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes, durante a assinatura da compra de mais 60 composições chinesas com ar-condicionado, que vão integrar a frota da SuperVia a partir de julho de 2014. A concessionária está negociando parceria com empresas internacionais para erguer a fábrica em Deodoro, na Zona Oeste.

"As negociações ainda estão sob sigilo, mas no máximo em 30 dias a população terá uma bela surpresa", garantiu o presidente da SuperVia, Carlos Cunha, adiantando que a fábrica ocupará área da própria empresa, de 220 mil m².

"Nossa intenção é de que a primeira produção seja de 30 trens que planejávamos comprar depois de 2016. Vamos antecipar a fabricação no Rio", comentou. Júlio Lopes ressaltou que os investimentos serão "na casa das centenas de milhões de dólares".

Na solenidade, no Palácio Guanabara, empresários chineses demonstraram otimismo. "Somos países emergentes, parceiros, e com os mesmos desafios", disse Wang Xusheng, presidente da CMC, uma das três empresas que integram o consórcio que fabricou os 60 trens.

Metrô: estações fechadas

Logo depois do Carnaval de 2013, a estação do metrô General Osório, em Ipanema, será fechada por dez meses para as obras da Linha 4 (Barra-Zona Sul). A estação Cantagalo, em Copacabana, também ficará fechada, mas só por 15 dias, pela mesma razão.



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Supervia não garante acessibilidade em projeto para construção de novos viadutos

24/10/2012 - Segs.com.br - Portal Nacional

O IBDD já denunciou, em edições anteriores do Informe, a situação dos trens SuperVia e, desde então, o assunto vem se tornando pauta em diversos veículos de comunicação do Brasil.

Obras para reduzir o tempo de viagem e o número de acidentes em linhas férreas são os próximos investimentos da SuperVia, conforme noticiado na quinta-feira(11/10) em matéria do jornal O Globo. Estão previstos R$ 200 milhões, oriundos de empréstimo do Banco Mundial, para substituição das passagens de nível (cruzamentos de ruas e avenidas com linha de trem) por novas passarelas, viadutos e muros.

O IBDD procurou a concessionária, que não soube informar se as novas instalações serão acessíveis para a pessoa com deficiência- apesar da empresa assegurar que o assunto "é prioridade na nova gestão da Supervia". O projeto que prevê os investimentos de segurança será finalizado até o início de 2013, com o prazo de execução de dois anos.

"Estamos transformando o trem em um serviço de alta qualidade, proporcionando conforto, segurança e eficiência aos passageiros", declarou em nota o diretor de operações da Supervia, João Gouveia. Segundo a assessoria da empresa, está em andamento um programa de investimentos de R$ 2,4 bilhões, divididos meio a meio entre a concessionária e o Governo do Estado, para a "revitalização total do sistema".

"Espero que as promessas sejam cumpridas. Mas, por enquanto, continua sendo prestado um serviço de péssima qualidade aos passageiros. Os atrasos são constantes, as estações não são acessíveis, não há segurança nos trens. É um descaso total", reclama, em email ao IBDD, João Antunes, cadeirante, que utiliza diariamente os trens do ramal de Belford Roxo.

O IBDD já denunciou, em edições anteriores do Informe, a situação dos trens SuperVia e, desde então, o assunto vem se tornando pauta em diversos veículos de comunicação do Brasil. Segundo a empresa, todas as suas 99 estações ferroviárias serão reformadas até 2020 para atender aos padrões de acessibilidade, em um aporte de R$ 150 milhões.

"Não é possível aceitar que o Rio de Janeiro organize os Jogos Paralímpicos de 2016, maior evento esportivo internacional de pessoas com deficiência e não se apresente como uma cidade acessível", avalia Teresa d'Amaral, superintendente do IBDD.

Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência


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