CBTU


Companhia Brasileira de Trens Urbanos
1984 - 1994

Histórico

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos, com sede no Rio de Janeiro, foi criada em 21 de fevereiro de 1984, incorporando os sistema de trens de subúrbio das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em seguida foram incorporados os sistema de Recife (1985), Belo Horizonte (1986), Fortaleza, (1988) e São Salvador (1988).

Em 25 de fevereiro de 1984, inauguração do Centro de Preservação da História Ferroviária do Rio de Janeiro, o Museu do Trem, localizado na antigas Oficinas do Engenho de Dentro.

Em 1985, o sistema de trens de subúrbio atinge o ápice operacional da década, com 257 TUE's de 4 carros em operação.

Em 1986, foi reativado o serviço de trens de passageiros entre Santa Cruz e Itaguaí, com paradas intermediárias em Arrozal, Cristo Redentor e Zona Industrial. O serviço foi suspenso em 1990.

Em 21 de agosto de 1984, o sistema de trens de subúrbio bate novo recorde, ultrapassando a marca de 1 milhão de passageiros/dia, com 1.004.321 de entradas.

Em 10 de maio de 1989, circulou o último trem elétrico de passageiros Barrinha entre Barra do Piraí e Japeri. A composição de três carros partiu de Barra do Piraí às 17h25 para sua última viagem.

Em março de 1990, foram instaladas as 34 primeiras catracas eletrônicas na estação Central do Brasil.

Em 9 de abril de 1992, assinatura de protocolo entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e o governo do estado do Rio de Janeiro para estadualização do trem metropolitano, desenvolvendo a partir dessa data a programação da transferência da CBTU para o estado. No mesmo ano o governo do estado envia  um projeto de Lei à Assembleia Legislativa do Estado para criação da Companhia Fluminense de Trens Urbanos (Flumitrem), empresa estadual responsável pela operação dos trens metropolitanos.

Em 28 de dezembro de 1992, foi inaugurado o terminal rodoviário de Deodoro, junto à estação de trem de mesmo nome, sendo demolido em 2002 para a construção de uma piscina pública.

Em 21 de dezembro de 1994, os sistemas de trens urbanos do Rio de Janeiro e de São Paulo foram repassados aos governos estaduais.




REFERÊNCIAS:

O velho Barrinha ignora piqueteiros. O Globo. Rio de Janeiro. 11 maio 1989. p.12.

TELLES, Adilson. Linha Expressa. Jornal do Commercio. Rio de Janeiro. 24 março 1990. p.15.