Estrada de Ferro Central do Brasil
1858 - 1957
Histórico
Em 11 de junho de 1855, início da construção da Estrada de Ferro Dom Pedro II, com o objetivo de se transformar na espinha dorsal do sistema ferroviário brasileiro, ligando a Corte ao interior do Império.
Igreja de Santa Anna, localizada no campo de mesmo nome, construída em 1735
e demolida em 1857 para a construção da Gare Dom Pedro II
Em 29 de março de 1858, inauguração do primeiro trecho da Estrada de Ferro Dom Pedro II, no trecho entre a Corte (depois Dom Pedro II) e Queimados, com extensão de 47,2 km em bitola de 1600 mm. Foram inauguradas as estações da Corte, Engenho-Novo, Cascadura, Machambomba (Nova Iguaçu) e Pouso dos Queimados (Queimados). Trata-se da terceira ferrovia do país a ser inaugurada.
Na cerimônia de inauguração, o imperador Dom Pedro II responde ao discurso do engenheiro Christiano Benedicto Ottoni:
“Senhores Directores, a Nação reconhece vossos perseverantes esforços a bem de uma empreza de tanta importância para este vasto Império; e possuído do maior jubilo pelo acontecimento esperançoso que todos applaudimos, rogo a Deus que me conceda uma longa vida para ver os Brazileiros sempre amigos, sempre felizes, e caminhando com a velocidade cada vez mais crescente da civilizasão, para o brilhante futuro que a Providencia nos destinou.”
A ferrovia contava com 10 locomotivas, 40 carros de passageiros e 100 de carga.
Correio Mercantil, 07/03/1858
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Correio Mercantil, 11/04/1858
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Em 13 de maio de 1958, além do trem ordinário das 7h, foi inaugurado o trem extraordinário das 9h que partia da estação do Campo para Queimados.
Em 8 de novembro de 1858 foi inaugurado o prolongamento de Queimados até Belém (atual Japeri), com 13 km de extensão.
Em 8 de março de 1859, inauguração da estação Sapopemba (Deodoro) da Estrada de Ferro Dom Pedro II. No dia 16 de julho de 1859, é aberta a estação São Cristóvão. No mesmo ano, no dia 8 de novembro, é inaugurada, junto à Quinta da Boa Vista, residência da Família Imperial, uma estação exclusiva para o uso da Família Imperial. No mesmo ano, ainda com instalações provisórias, é inaugurada as Oficinas de São Diogo, a primeira da Ferrovia.
Em 1860, os proprietários da Fazenda dos Macacos, solicitam autorização para a construção de um ramal entre a Estrada de Ferro Dom Pedro II até aquela fazenda, sendo-lhes concedida pelo Decreto de 7 de agosto de 1860, sendo as obras logo iniciadas.
Em 16 de março de 1861, foi inaugurado o serviço de trens de subúrbio da Estrada de Ferro Dom Pedro II, com um trem diário por sentido entre as estações da Corte e Cascadura. Cada trem era composto de 7 carros, sendo 4 carros de 1ª classe, 2 de 2ª classe e 1 bagageiro. O trem saía da estação da Corte às 17:15h. parando nas estações de São Christóvão, São Francisco Xavier (inaugurada nesse mesmo dia), Engenho Novo e Cascadura, de onde retornava às 19:15h.
Em meados de 1861, a Estrada de Ferro Dom Pedro II contava com 9 estações: Côrte, São Christóvão, São Francisco Xavier, Engenho Novo, Cascadura, Sapopemba, Maxambomba, Queimados e Belém. A ferrovia tinha 13 locomotivas e 43 carros de passageiros, além de 145 carros de mercadorias.
Em primeiro de agosto de 1861, foi inaugurado o prolongamento de 8 km de extensão entre Belém (Japeri) e Macacos. Em 1908, a estação de Macacos foi renomeada para Paracambi.
Em 1863, início da construção do trecho Belém (atual Japeri) - Barra do Piraí, concluído em agosto de 1864.
Passageiros transportados na E.F.Dom Pedro II no período 1858-1861
Em 1863, início da construção do trecho Belém (atual Japeri) - Barra do Piraí, concluído em agosto de 1864.
Em 1863, devido a grandes dificuldades financeiras causadas pelo alto custo das obras do prolongamento até Barra do Piraí, que exigiu a construção de vários túneis, a E.F. Dom Pedro II é incorporada ao Patrimônio Nacional, pelo Governo Imperial, que já possuía 90% do capital da companhia.
Em 13 de outubro de 1867, com a presença da família imperial, foi inaugurado o prolongamento de 50,6 km de extensão entre as estações de Sebastião Lacerda e Entre Rios, passando por Paraíba do Sul.
Em 1867, o serviço de trens de subúrbio da E.F.Dom Pedro II, com 4 trens diários por sentido, funcionava entre as estações da Côrte (atual Dom Pedro II) e Sapopemba, atual Deodoro. Em 1869 já operava com 6 trens/dia por sentido.
Em dezembro de 1868, foi inaugurada a estação de Todos Os Santos, extinta em 1971.
Em fevereiro de 1869, foi inaugurada a estação do Riachuelo, no bairro de mesmo nome, ampliando o atendimento do trem de subúrbio.
Em 26 de outubro de 1869, foram iniciadas as obras de construção das Officinas do Engenho de Dentro, sendo inaugurada em primeiro de dezembro de 1871. Em 1879, a ferrovia Dom Pedro II contava com duas officinas de reparação do material rodante, uma em São Diogo para pequenos e médios reparos e outra no Engenho de Dentro para grandes reparos.
Em 31 de dezembro de 1870, a estação inicial da estrada de ferro foi ampliada, recebendo mais um andar. O nome da estação foi alterado de estação do Campo para estação da Corte. No mesmo ano foi inaugurada a Officina de Deodoro, a segunda da ferrovia, depois de São Diogo.
Em 1871, foi inaugurado o primeiro trecho em via dupla da ferrovia, entre a Corte e Cascadura. Em março de 1875 foi entregue a duplicação até Deodoro.
Estações dos trens de subúrbio em novembro de 1871: Côrte, São Christovão, São Francisco Xavier, Riachuelo, Engenho Novo, Todos os Santos, Officinas (Engenho de Dentro) e Cascadura.
Em primeiro de dezembro de 1871 foram inauguradas as Oficinas de Engenho de Dentro.
Em 1871, início da construção do primeiro trecho do ramal Paulista, entre Barra do Piraí e Cachoeira, inaugurado em julho de 1875. O trecho entre São Paulo e Cachoeira é concluído em novembro de 1877.
Em 12 de novembro de 1871, por ocasião das Corridas do Jockey Club no Prado Fluminense, o serviço de trem de subúrbio oferece trens extraordinários, a cada 10 minutos, entre a Côrte e São Francisco Xavier, entre às 10h e 12h.
Em primeiro de dezembro de 1871 foram inauguradas as Oficinas de Engenho de Dentro.
Em 1871, início da construção do primeiro trecho do ramal Paulista, entre Barra do Piraí e Cachoeira, inaugurado em julho de 1875. O trecho entre São Paulo e Cachoeira é concluído em novembro de 1877.
Em 12 de novembro de 1871, por ocasião das Corridas do Jockey Club no Prado Fluminense, o serviço de trem de subúrbio oferece trens extraordinários, a cada 10 minutos, entre a Côrte e São Francisco Xavier, entre às 10h e 12h.
Em 1877, foram suprimidos os carros de 3ª classe.
Horários dos trens de subúrbio em setembro de 1877
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Em 1879 foi inaugurado o túnel ferroviário da Estrada de Ferro Dom Pedro II sob o Morro do Pinto, ligando o pátio da Estação Central à Estação Marítima no saco da Gamboa, permitindo o acesso direto de mercadorias ao porto. Até então o transporte de mercadorias para o porto, principalmente café, era realizado por carroças e bonds de carga de tração animal da Companhia Carris Urbanos.
Em 21 de fevereiro de 1879, coma presença da Família Imperial foi inaugurada a iluminação elétrica da estação da Corte.
Em primeiro de janeiro de 1884, inauguração do ramal do Matadouro em Santa Cruz, com 3,3 km de extensão, para o transporte de gado e carne.
Em 23 de fevereiro de 1884, inauguração do serviço telefônico na Estrada de Ferro Dom Pedro II, serviço que no ano de 1900 cobre todas as estações suburbanas até Realengo.
Em 1885, foi inaugurada a estação Derby Club, utilizada nos dias de corrida. Posteriormente, com a inauguração do estádio do Maracanã, passou a ser usada nos dias de jogo.
Também em 1885, foram inauguradas as estações do Rocha, desativada em 1971, e Sampaio no bairro de mesmo nome.
Em fevereiro de 1889, a E.F. Central do Brasil contava com 22 km de via dupla a partir da Estação Dom Pedro II.
Em 22 de novembro de 1889, em função do fim da monarquia, a Estrada de Ferro Dom Pedro II passou a ser denominada Estrade de Ferro Central do Brasil. No mesmo dia o governo republicano encampou a Estrada de Ferro Rio de Janeiro - São Paulo.
Em 1893, inauguração da terceira linha da E.F. Dom Pedro II desde a Estação Dom Pedro II até Cascadura e da segunda linha entre Deodoro e Belém (Japeri).
Em 21 de dezembro de 1894, foi firmado o contrato de concessão da Companhia de Carris Urbanos, concedendo-lhe o privilégio, entre outros, de exploração de parte da área central da cidade, ficando no entanto reservado o direito da Central do Brasil de estender suas linhas até o mar (atual Praça Mauá) no centro da cidade. Em 1937, na época da eletrificação da Central do Brasil, cogitou-se mais uma vez prolongar as linhas até o Centro.
Em fevereiro de 1889, a E.F. Central do Brasil contava com 22 km de via dupla a partir da Estação Dom Pedro II.
Em 22 de novembro de 1889, em função do fim da monarquia, a Estrada de Ferro Dom Pedro II passou a ser denominada Estrade de Ferro Central do Brasil. No mesmo dia o governo republicano encampou a Estrada de Ferro Rio de Janeiro - São Paulo.
Em 1893, inauguração da terceira linha da E.F. Dom Pedro II desde a Estação Dom Pedro II até Cascadura e da segunda linha entre Deodoro e Belém (Japeri).
Em 21 de dezembro de 1894, foi firmado o contrato de concessão da Companhia de Carris Urbanos, concedendo-lhe o privilégio, entre outros, de exploração de parte da área central da cidade, ficando no entanto reservado o direito da Central do Brasil de estender suas linhas até o mar (atual Praça Mauá) no centro da cidade. Em 1937, na época da eletrificação da Central do Brasil, cogitou-se mais uma vez prolongar as linhas até o Centro.
Em 1895, a estação Mangueira passou a ser a estação inicial dos trens de subúrbio da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil.
Estações dos Trens de Subúrbio em 1895:
Estrada de Ferro Central do Brasil: Dom Pedro II, São Diogo, São Christóvão, Mangueira, São Francisco, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Meyer, Todos os Santos, Engenho de Dentro, Encantado, Piedade, Cupertino, Cascadura, Madureira, Sapopemba, Km 31, Jeronimo Mesquita, Maxambomba, Realengo, Bangu, Santíssimo, Campo Grande, Santa Cruz. Tempo de viagem até Cascadura: 55 minutos.
Estrada de Ferro do Norte: Dom Pedro II, São Fransico Xavier, Jockey Club, Bem-fica, Amorim, Bom-sucesso, Ramos, Olaria, Penha, Cordovil, Vigário Geral, Merity, Sarapuhy, Pilar, Rosário, Raiz da Serra, Alto da Serra, Petrópolis. 5 trens/dia/sentido. Tempo de viagem até Merity (atual Duque de Caxias): 56 minutos.
E.F. Melhoramentos do Brasil: Mangueira, Silva e Souza, Jockey Club, Heredia de Sá, Dr.Vieira Fazenda, Cesario Machado, Engenheiro Del Castilho, Ziese, Cintra Vidal (Pilares), Terra Nova, Coselheiro Thomaz Coelho, Engenheiro Leal, Araujo, Coronel Magalhães, Inharajá, Honorio Gurgel, Sapopemba (atual Deodoro). 4 trens/dia/sentido. Tempo de viagem até Sapopemba: 65 minutos.
Estrada de Ferro Rio do Ouro: Caju, Rua Bella, Bemfica, Praia Pequena, Venda Grande, Capão do Bispo, José dos Reis, Pilares, Engenho do Mato, Vicente de Carvalho, Irajá, Collegio, Areal, Pavuna, Coqueiros, Brejo, Itaipú, Retiro, Figueira, Cava, Cachoeira, Paineiras, Rio do Ouro, Reprezas, Santo Antonio, Saudade, São Pedro. 3 trens/dia/sentido. Tempo de viagem até São Pedro: 3h28.
Em 20 de janeiro de 1897, inauguração da Linha Circular de Madureira, com 2,5 km de extensão, junto com a estação Dona Clara. A linha tinha o seguinte traçado: começava ao lado da estação de Cascadura, passando pelo lado esquerdo da plataforma, se encontrava adiante com o ramal de Campinho e seguindo pelos terrenos da antiga fazenda de propriedade de Carlos Xavier do Amaral até voltar à linha tronco da Estrada de Ferro pela estação Madureira. A estação, denominada Dona Clara, em homenagem à esposa do proprietário da fazenda, ficava situada a 200 metros da sede da fazenda, uma antiga casa datada de 1717. A linha circular foi construída para permitir o retorno das composições sem a necessidade de manobra das locomotivas a vapor.
Em 30 de junho de 1898, inauguração da duplicação do trecho entre Sapopemba (Deodoro) e Queimados.
Em 18 de maio de 1905, início das obras do viaduto metálico do Mangue, inaugurado no dia 12 de outubro de 1907.
Estações dos Trens de Subúrbio em 1895:
Estrada de Ferro Central do Brasil: Dom Pedro II, São Diogo, São Christóvão, Mangueira, São Francisco, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Meyer, Todos os Santos, Engenho de Dentro, Encantado, Piedade, Cupertino, Cascadura, Madureira, Sapopemba, Km 31, Jeronimo Mesquita, Maxambomba, Realengo, Bangu, Santíssimo, Campo Grande, Santa Cruz. Tempo de viagem até Cascadura: 55 minutos.
Estrada de Ferro do Norte: Dom Pedro II, São Fransico Xavier, Jockey Club, Bem-fica, Amorim, Bom-sucesso, Ramos, Olaria, Penha, Cordovil, Vigário Geral, Merity, Sarapuhy, Pilar, Rosário, Raiz da Serra, Alto da Serra, Petrópolis. 5 trens/dia/sentido. Tempo de viagem até Merity (atual Duque de Caxias): 56 minutos.
E.F. Melhoramentos do Brasil: Mangueira, Silva e Souza, Jockey Club, Heredia de Sá, Dr.Vieira Fazenda, Cesario Machado, Engenheiro Del Castilho, Ziese, Cintra Vidal (Pilares), Terra Nova, Coselheiro Thomaz Coelho, Engenheiro Leal, Araujo, Coronel Magalhães, Inharajá, Honorio Gurgel, Sapopemba (atual Deodoro). 4 trens/dia/sentido. Tempo de viagem até Sapopemba: 65 minutos.
Estrada de Ferro Rio do Ouro: Caju, Rua Bella, Bemfica, Praia Pequena, Venda Grande, Capão do Bispo, José dos Reis, Pilares, Engenho do Mato, Vicente de Carvalho, Irajá, Collegio, Areal, Pavuna, Coqueiros, Brejo, Itaipú, Retiro, Figueira, Cava, Cachoeira, Paineiras, Rio do Ouro, Reprezas, Santo Antonio, Saudade, São Pedro. 3 trens/dia/sentido. Tempo de viagem até São Pedro: 3h28.
Em 20 de janeiro de 1897, inauguração da Linha Circular de Madureira, com 2,5 km de extensão, junto com a estação Dona Clara. A linha tinha o seguinte traçado: começava ao lado da estação de Cascadura, passando pelo lado esquerdo da plataforma, se encontrava adiante com o ramal de Campinho e seguindo pelos terrenos da antiga fazenda de propriedade de Carlos Xavier do Amaral até voltar à linha tronco da Estrada de Ferro pela estação Madureira. A estação, denominada Dona Clara, em homenagem à esposa do proprietário da fazenda, ficava situada a 200 metros da sede da fazenda, uma antiga casa datada de 1717. A linha circular foi construída para permitir o retorno das composições sem a necessidade de manobra das locomotivas a vapor.
Em 30 de junho de 1898, inauguração da duplicação do trecho entre Sapopemba (Deodoro) e Queimados.
Em 18 de maio de 1905, início das obras do viaduto metálico do Mangue, inaugurado no dia 12 de outubro de 1907.
Em 1907, após a elevação do leito para a construção do viaduto ferroviário metálico sobre o canal do mangue, foi inaugurada a estação Lauro Muller. As obras de elevação do leito foram iniciadas em 1905.
Em 10 de maio de 1907, foi inaugurado o viaduto metálico do Engenho Novo, entre as ruas Luís de Vasconcellos e Archias Cordeiro, para o tráfego exclusivo dos bondes elétricos da Light.
Em 10 de maio de 1907, foi inaugurado o viaduto metálico do Engenho Novo, entre as ruas Luís de Vasconcellos e Archias Cordeiro, para o tráfego exclusivo dos bondes elétricos da Light.
Em fevereiro de 1910, a estação Dona Clara em Madureira recebeu iluminação elétrica.
Estações do trem de subúrbio da linha Dona Clara: Central, Lauro Muller, São Christovão, Mangueira, São Francisco Xavier, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Meyer, Todos os Santos, Engenho de Dentro, Encantado, Piedade, Doutor Frontin, Cascadura, Madureira e Dona Clara.
Em abril de 1910, prosseguiam as obras de construção da segunda via entre Deodoro e Realengo, já tendo alcançado a Villa Militar.
Em novembro de 1910, inauguração da linha circular da Gare Dom Pedro II, facilitando o retorno das locomotivas a vapor.
Em 7 de fevereiro de 1911, inauguração do prolongamento do ramal de Santa Cruz, de Santa Cruz até Itaguaí. No dia 14 de novembro, é inaugurado o prolongamento até Itacurussá, com a estações Itaguaí-Coroa Grande e Itacurussá. No dia 7 de novembro de 1914 é inaugurado o prolongamento até Mangaratiba.
Em 1911, o serviço de trem suburbano da E.F Central do Brasil contava com uma linha em operação (Dom Pedro II-Dona Clara), com saídas a cada 5 minutos da Central do Brasil e paradas nas seguintes estações: Dom Pedro II, Lauro Müller, São Christóvão, Mangueira, São Francisco Xavier, Rocha, Riachuelo, Sampaio, Engenho Novo, Meyer, Todos os Santos, Engenho de Dentro, Encantado, Piedade, Frontin (Quintino), Cascadura e Dona Clara. A tarifa custava 300 Réis para ida e 500 Réis ida e volta.
Em 1918 a Estrada de Ferro Central do Brasil contava com 485 locomotivas, 508 carros de passageiros e 4.109 vagões de carga.
Gare Dom Pedro II por volta de 1920
Em abril de 1927, foi concluído o fechamento e a instalação de borboletas (catracas) na estação Madureira. Foram instaladas duas borboletas, uma para os trens de subúrbio e outra para a plataforma dos trens expressos. O fechamento da estação evitou a evasão ocasionada pela ligação existente com a estação de Magno, da bitola estreita da Linha Auxiliar.
Em maio de 1928, foi inaugurada a passagem inferior do Engenho de Dentro, ligando as duas ruas marginais às linhas da estrada de ferro. No mesmo mês foi inaugurado o fechamento da estação Mangueira.
Em novembro de 1928, a firma Dolabella Portella & Cia, encarregada da construção do ramal Austin - Santa Cruz, já tinha concluído 31 km de linha. Em 24 de novembro de 1928 pela primeira vez um trem de lastro realizou viagem experimental.
Em 12 de maio de 1930 foi inaugurada a cabine de controle de tráfego da estação Derby Club.
Em setembro de 1930, visando melhorar a fiscalização das passagens, foi concluído o fechamento e a instalação de borboletas da Linha do Centro até Deodoro, do ramal de Santa Cruz e dos subúrbios de São Paulo.
Em julho de 1931 foi inaugurada a nova estação de Cascadura.
Em 1934, é criada a Superintendência de Eletrificação da Central do Brasil para cuidar dos trabalhos de implantação da tração elétrica. Em 1937 surgem os primeiros Trens Unidade Elétricos da série 100.
Em 22 de junho de 1934, o Diretor da Central do Brasil, Coronel Mendonça Lima, autorizou o início do serviços de locação para a construção de um ramal de 5 quilômetros de extensão entre Santa Cruz e Sepetiba onde será construído o aeroporto de dirigíveis.
Em 29 de março de 1936, foi lançada a pedra fundamental da nova estação Dom Pedro II. As obras foram concluídas somente em 1943.
Em 21 de dezembro de 1936, foi realizado um teste com o trem elétrico entre as estações Derby Club e Sampaio, com 3 unidades acopladas, cada uma com 3 carros, totalizando 9 carros.
Em 3 de julho de 1937, foi inaugurada a reforma da estação de Engenho de Dentro.
Em 1935, foi inaugurado o viaduto rodoviário de São Cristóvão, ligando a Quinta da Boa Vista à Avenida Maracanã.
Em 29 de março de 1936, foi lançada a pedra fundamental da nova estação Dom Pedro II. As obras foram concluídas somente em 1943.
Em 21 de dezembro de 1936, foi realizado um teste com o trem elétrico entre as estações Derby Club e Sampaio, com 3 unidades acopladas, cada uma com 3 carros, totalizando 9 carros.
Em 3 de julho de 1937, foi inaugurada a reforma da estação de Engenho de Dentro.
Engenho de Dentro
Em 10 de julho de 1937, inauguração da eletrificação do primeiro trecho do trem de subúrbio, entre as estações de Dom Pedro II e Madureira, com trens importados da Inglaterra.
Light, agosto 1937
Em dezembro de 1937, a Central contava com 60 trens unidade elétricos (TUE), cada um com 3 carros, totalizando 180 carros.
Em 20 de fevereiro de 1938, inauguração do segundo trecho eletrificado do trem de subúrbio, entre as estações de Madureira, Bangu e Nova Iguaçu.
No início da década de 1940 o prefeito Henrique Dodsworth sugere à administração da Estrada de Ferro Central do Brasil o prolongamento de suas linhas até Centro. Vários estudos foram elaborados por engenheiros da ferrovia e da Prefeitura, sendo apresentados em maio de 1943.
Em 29 de março de 1943, inauguração oficial da nova estação Dom Pedro II em estilo art déco, com amplo mezanino e torre de escritórios com grande relógio.
Em 10 de novembro de 1943, foi inaugurada a eletrificação do trecho Nova Iguaçu - Belém (atual Japeri) com 26 km de extensão.
Em 15 de fevereiro de 1944, inauguração da eletrificação do trecho de 3 km entre Bento Ribeiro e a Base Aérea do Campo dos Afonsos. No dia 19 de abril de 1944 é inaugurado a eletrificação do trecho de 10,25 km entre Bangu e Campo Grande, do Ramal de Santa Cruz.
Em 10 de novembro de 1943, foi inaugurada a eletrificação do trecho Nova Iguaçu - Belém (atual Japeri) com 26 km de extensão.
Inauguração da eletrificação do trecho Nova Iguaçu - Morro Agudo em 1943
Em 15 de fevereiro de 1944, inauguração da eletrificação do trecho de 3 km entre Bento Ribeiro e a Base Aérea do Campo dos Afonsos. No dia 19 de abril de 1944 é inaugurado a eletrificação do trecho de 10,25 km entre Bangu e Campo Grande, do Ramal de Santa Cruz.
Em 1944, foram iniciadas as obras de eletrificação do trecho Japeri - Barra do Piraí com 92 km de extensão.
Em 10 de novembro de 1945, inauguração da eletrificação do trecho de 14,2 km entre Campo Grande e Matadouro, no Ramal de Santa Cruz.
Em 1946, entrega da segunda remessa dos trens elétricos da série 100. Em 1948, foram adquiridos 30 novos trens elétricos (TUE's) fabricados pela Metropolitan-Vickers. O número total de trens, no entanto, ainda era insuficiente para atender a demanda.
Em 10 de novembro de 1945, inauguração da eletrificação do trecho de 14,2 km entre Campo Grande e Matadouro, no Ramal de Santa Cruz.
Em 1946, entrega da segunda remessa dos trens elétricos da série 100. Em 1948, foram adquiridos 30 novos trens elétricos (TUE's) fabricados pela Metropolitan-Vickers. O número total de trens, no entanto, ainda era insuficiente para atender a demanda.
Em 5 de janeiro de 1947, foi inaugurada a eletrificação do trecho Honório Gurgel - Pavuna, com 5 Km de extensão, na Linha Auxiliar. O Grande Rio passou a contar com 311 Km de linhas eletrificadas.
Em 20 de fevereiro de 1948, com a presença do presidente da república Eurico Gaspar Dutra foi inaugurada a eletrificação do trecho Japeri – Paracambi.
Em 1949, extinção das primeiras e segundas classes dos trens de subúrbio, que passa a operar em classe e tarifa única.
Em 29 de março de 1949 foi inaugurada a eletrificação do trecho entre Paracambi e Barra do Piraí.
Em 20 de fevereiro de 1948, com a presença do presidente da república Eurico Gaspar Dutra foi inaugurada a eletrificação do trecho Japeri – Paracambi.
Em 1949, extinção das primeiras e segundas classes dos trens de subúrbio, que passa a operar em classe e tarifa única.
Em 29 de março de 1949 foi inaugurada a eletrificação do trecho entre Paracambi e Barra do Piraí.
Diário de Notícias, 16/01/1949
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Em 1950 os trens de subúrbio da capital transportaram 207.784.691 passageiros, sendo 181.111.025 na Central do Brasil e 26.673.666 na Leopoldina. A Central transportava o dobro da capacidade de seus trens resultando na queima dos motores elétricos, quebras das molas de suspensão e constantes atrasos provocados por avarias e velocidade reduzida dos trens em função da sobrecarga. Nos dias de chuva a água atingia os tubos dos fios condutores causando curto circuito e a paralisação dos trens. Mais de uma vez maquinistas foram agredidos e ameaçados até de linchamento. Os curtos circuitos provocavam uma fumaça branca devido a queima do invólucro dos fios gerando pânico nos passageiros que se atiravam das composições.
O material rodante se encontrava velho e desgastado em função de sua absurda utilização. Sem contar a dificuldade de aquisição de peças de reposição no estrangeiro. Determinados dias apenas 60 trens circulam quando o programado era 72.
Em 1950 foi iniciada a construção de duas novas vias de bitola larga (5 e 6) de acesso à Gare Dom Pedro II, incluindo o alargamento do viaduto Lauro Muller com duas novas vias.
Em 9 de agosto de 1952 foi inaugurada a passagem inferior para pedestres da estação de Campo Grande.
Correio da Manhã, 25/11/1951
Em janeiro de 1951, foi inaugurada a nova estação de Barra do Piraí onde foi instalado o sistema central de comando dos aparelhos CTC para controlar todo o tráfego da serra do mar.
Em 1952, Estrada de Ferro Central do Brasil contava com 481 km de vias eletrificadas e 101 TUE´s (trens unidade elétricos). No mesmo ano foi eletrificado o ramal Marítima, na zona portuária.
Em 9 de agosto de 1952 foi inaugurada a passagem inferior para pedestres da estação de Campo Grande.
Em dezembro de 1952, em função da falta de peças de reposição, a Central contava com 46 trens elétricos em operação, quando o ideal seriam 68. Para mitigar o problema, foi anunciado que os trens avariados seriam tracionados por locomotivas diesel elétricas recém-entregues. No ramal de Santa Cruz foram reativados trens de madeira com Maria Fumaça, considerados inseguros.
Em 1954 foi realizada concorrência para a compra de 100 novos trens da série 200. O primeiro trem, Metropolitan Vickers, foi entregue em fevereiro de 1956. Em 1957 foi concluída a entrega de 50 carros Metropolitan Vickers.
Em março de 1956, o sistema de trens de subúrbio contava com 58 trens elétricos, com 3 carros cada. Segundo a Central, seriam necessários no mínimo 100 trens para a regularização do tráfego. A tarifa dos trens de subúrbio era de Cr$ 0,70.
Em 1956, foi construída a estação Brisa Mar no centro do loteamento de mesmo nome no município de Itaguay, situada próxima à Ilha da Madeira, onde estava sendo construída a primeira fábrica de zinco do Brasil. A estação foi construída com recursos dos proprietários das terras e doada à Estrada de Ferro Central do Brasil.
Gare Dom Pedro II na década de 1950
Cartão postal
Em 1957, foi criada a Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) que absorveu a Estrada de Ferro Central do Brasil. Os trens de subúrbio do Rio de Janeiro passaram a ser controlados pela divisão de trens de subúrbio da RFFSA.
Passageiros Transportados
1859 20.000
1862 280.000
1937 32.542.191
1941 72.321.138
1945 136.124.576
1946 160.709.799
1947 169.426.954
1948 176.157.317
1949 184.576.529
1950 181.111.025
Extensão da rede (Km)
1870 221,6
1873 363,4
Inaugurações
1858/03/29 Campo (Dom Pedro II)
1858/03/29 Engenho Novo
1858/03/29 Cascadura
1858/03/29 Maxambomba (Nova Iguaçu)
1858/03/29 Queimados
1858/11/08 Belém (Japeri)
1859/07/16 São Christóvão
1859/11/08 Sapopemba (Deodoro)
1859/11/08 Sapopemba (Deodoro)
1861/05/16 São Francisco Xavier
1863/07/12 Engenheiro Paulo de Frontin
1863/07/12 Engenheiro Paulo de Frontin
1864/08/07 Barra do Piraí (Ramal de São Paulo)
1864/08/07 Mendes
1864/08/07 Santana da Barra
1864/08/07 Santana da Barra
1865/04/13 Aristides Lobo
1865/06/18 Barão de Vassouras
1865/11/17 Barão de Juparanã
1866/11/27 Sebastião Lacerda
1867/00/00 Mestre Almeida (Telégrafo)
1867/05/05 Andrade Pinto
1867/08/11 Paraíba do Sul
1867/10/01 Casal
1867/10/13 Três Rios
1868/12/27 Todos os Santos, extinta em 1971
1865/06/18 Barão de Vassouras
1865/11/17 Barão de Juparanã
1866/11/27 Sebastião Lacerda
1867/00/00 Mestre Almeida (Telégrafo)
1867/05/05 Andrade Pinto
1867/08/11 Paraíba do Sul
1867/10/01 Casal
1867/10/13 Três Rios
1868/12/27 Todos os Santos, extinta em 1971
1869/02/01 Riachuelo
1873/04/11 Piedade (antiga Parada Gambá)
1873/12/10 Engenho de Dentro
1874/09/28 Serraria, MG
1874/09/28 Paraibuna, MG
1875/06/05 Engenheiro Vieira Cortês
1876/06/05 Palmeira da Serra
1878/07/16 Mário Belo - 16/07/1878
1874/09/28 Serraria, MG
1874/09/28 Paraibuna, MG
1875/06/05 Engenheiro Vieira Cortês
1876/06/05 Palmeira da Serra
1878/07/16 Mário Belo - 16/07/1878
1878/07/16 Engenheiro Gurgel
1878/12/02 Realengo
1878/12/02 Realengo
1878/12/02 Campo Grande
1878/12/02 Santa Cruz
1879/04/12 Teixeira Leite
1879/04/12 Teixeira Leite
1880/06/26 São Diogo
1881/09/28 Aliança
1884/11/08 Souza Aguiar, MG
1885/00/00 Santa Maria, MG (Telégrafo)
1885/07/12 Sampaio
1885/08/02 Derby Club (Maracanã)
1885/12/01 Rocha, extinta em 1971
1886/05/01 Quintino
1883/01/15 Coelho Neto
1886/05/01 Quintino
1889/04/15 Encantado, extinta na década de 1960
1889/05/13 Meyer
1889/08/10 Mangueira
1886/05/01 Quintino
1889/04/15 Encantado, extinta na década de 1960
1889/05/13 Meyer
1889/08/10 Mangueira
1890/02/23 Santíssimo (antiga Coqueiro)
1890/06/15 Madureira
1893/04/21 Scheid (Telégrafo)
1894/03/03 Mesquita
1894/05/01 Humberto Antunes
1894/05/01 Morsing
1896/02/25 Anchieta
1896/09/15 Austin
1896/11/12 Engenheiro Pedreira
1897/01/20 Dona Clara
1897/03/23 Martins Costa
1897/04/13 Comendador Soares
1897/05/24 Paciência
1898/01/12 Carlos Niemeyer
1898/04/12 Demétrio Ribeiro
1898/04/17 Rio das Pedras (atual Oswaldo Cruz)
1898/04/23 Fernandes Pinheiro
1894/05/01 Morsing
1896/02/25 Anchieta
1896/09/15 Austin
1896/11/12 Engenheiro Pedreira
1897/01/20 Dona Clara
1897/03/23 Martins Costa
1897/04/13 Comendador Soares
1897/05/24 Paciência
1898/01/12 Carlos Niemeyer
1898/04/12 Demétrio Ribeiro
1898/04/17 Rio das Pedras (atual Oswaldo Cruz)
1898/04/23 Fernandes Pinheiro
1907/11/12 Lauro Muller (Praça da Bandeira)
1910/08/21 Villa Militar
1911/02/02 Engenheiro Neri Ferreira
1911/07/21 Afonso Arinos
1912/10/01 Barão de Angra
1913/05/01 Marechal Hermes
1913/06/04 Ricardo de Albuquerque
1912/09/01 Inhoaíba
1914/11/07 Bento Ribeiro
1914/11/07 Muriqui
1914/11/07 Saí
1914/11/07 Engenheiro Junqueira
1914/11/08 Neiva (Nilópolis)
1926/11/13 Silva Freire
1935/10/03 Olinda
1936/00/00 Aeroporto de Santa Cruz
1936/06/20 Magalhães Bastos
1940/04/06 Padre Miguel
1942/00/00 Pedreira do Paraíso
1948/11/27 Guilherme da Silveira
1950/08/16 Bacia de Pedra
1954/12/28 Edson Passos
1961/10/02 Vila Nova (Presidente Juscelino)
1971/0012 Benjamin do Monte
1911/02/02 Engenheiro Neri Ferreira
1911/07/21 Afonso Arinos
1912/10/01 Barão de Angra
1913/05/01 Marechal Hermes
1913/06/04 Ricardo de Albuquerque
1912/09/01 Inhoaíba
1914/11/07 Bento Ribeiro
1914/11/07 Muriqui
1914/11/07 Saí
1914/11/07 Engenheiro Junqueira
1914/11/08 Neiva (Nilópolis)
1926/11/13 Silva Freire
1935/10/03 Olinda
1936/00/00 Aeroporto de Santa Cruz
1936/06/20 Magalhães Bastos
1940/04/06 Padre Miguel
1942/00/00 Pedreira do Paraíso
1948/11/27 Guilherme da Silveira
1950/08/16 Bacia de Pedra
1954/12/28 Edson Passos
1961/10/02 Vila Nova (Presidente Juscelino)
1971/0012 Benjamin do Monte
1987/07/10 Tancredo Neves
2013/03/11 Corte 8
Relatório da Directoria da Estrada de Ferro Dom Pedro II de 1856
Memória Histórica da E.F.Central do Brasil
Memória Histórica da E.F.Central do Brasil
REFERÊNCIAS:
Informações Geraes. Brazil Ferro-Carril. Rio de Janeiro. Abril 1910. p.18.
Para a construção do ramal destinado ao futuro hangar do Zeppelin. O Jornal. Rio de Janeiro. 23 junho 1934.
Obras Públicas. Estradas de Rodagem. Brazil Ferro-Carril. Rio de Janeiro. 31 maio 1943. p.153.
Eletrificado o trecho Honório Gurgel - Pavuna. Diário Carioca. Rio de Janeiro. 07 janeiro 1947. p.2.
Duas novas linhas na Central para descongestionar o tráfego. Diário Carioca. Rio de Janeiro. 27 outubro 1950. p.3.
Alargamento da bitola e novas linhas inauguradas na Central do Brasil. Diário Carioca. Rio de Janeiro. 25 janeiro 1951.
Mais trens para o Carioca a partir de amanhã. Correio da Manhã. 01 janeiro 1953. p.12.
Mais prioritários que o Metrô (palavra de Resende). Transporte Moderno. São Paulo. Dezembro 1979. p.16.
RODRIGUEZ, Helio Suevo. A Formação das Estradas de Ferro no Rio de Janeiro. 2004
Planta do Rio de Janeiro. Com os horários dos bonds, estrada de ferro, barcas, estradas de rodage. Editado por A.Merian. 1892-1895.
Compra de 100 trens vai iniciar a remodelação ferroviária da Guanabara. Jornal do Brasil. 17 março 2017. p.5.
Página lançada em 30 de setembro de 2019.